Asphalt Injection
Depois de uma bem sucedida aventura pelo sistema iOS (Apple iPhone, iPod e iPad) a Gameloft entrou pela Playstation Vita a alta velocidade com uma das suas séries mais bem sucedidas. Asphalt: Injection é um bom jogo para os que procuram velocidade em corridas de rua alucinantes a bordo de automóveis luxuosos. Poderá não ser o jogo mais deslumbrante na PS Vita, mas é, sem dúvida o melhor desta série de sucesso.
Asphalt: Injection aproveita a falta de um bom Need For Speed na PS Vita (até agora). As corridas de rua estão um pouco fora de moda hoje em dia com o tema saturado de tantos jogos que tentam ou ser uma recriação de NFS ou fogem tanto a este título que acabam por perder o interesse. Até ver, porém, Injection consegue cativar pelos seus gráficos cumpridores (embora não sejam nada de especial) e jogabilidade fácil de dominar.
Tirando proveito dos acelerómetros da PS Vita para virar como um volante e o painel de toque traseiro para engatar mudanças (com toques à direita para engatar e à esquerda para tirar mudanças), a jogabilidade é divertida e simples. Para os puristas, podem optar pelos controlos clássicos usando os comandos analógicos. O segredo está em efectuar manobras arriscadas, curvar em slide (drift), perseguir oponentes em contra-mão e outras manobras para encher a barra de nitro e usá-lo para acelerar para velocidades muito acima da lei.
Trata-se de um jogo arcade e não uma simulação, o que pode criar situações onde a evolução mecânica ou a lógica não se aplicam bem. Por um lado, das cerca de 100 corridas (desde corridas normais, fuga à polícia, Takedowns e outros modos variados) e dos mais de 40 veículos licenciados (desde BMW a Ferrari, tudo veículos reproduzidos ao pormenor, mas sem cockpit, infelizmente) e uma boas dezenas de upgrades, nunca conseguimos quebrar a repetitiva sensação que nunca temos real vantagem em encontrar atalhos ou usar o nitro. Por outro lado, a Inteligência Artificial parece demasiado inteligente quando a perseguimos como incompreensivelmente comete erros infantis deixando-nos ultrapassar com facilidade.
Já online o jogo oferece uma jogabilidade em tudo semelhante onde só muda a vontade dos jogadores em nos mandar contra obstáculos e o abuso constante do nitro. Rapidamente se perde o interesse neste modo que é mais acessório que um extra interessante. Este modo é complicado de experimentar porque ainda são poucas as pessoas a jogar online este jogo em particular. Mas é bem vinda a hipótese de preencher as oito vagas com inteligência artificial para o caso de não se encontrarem jogadores suficientes.
A nível gráfico, já dissemos que Injection não é um colosso. Ficando um pouco aquém do potencial da Vita, parece-nos um upgrade ao motor do iOS e não fossem alguns melhoramentos significativos achávamos que estávamos a jogar um port bem feito. O som consegue irritar um pouco com ruídos algo rudes, música electrónica dispensável e um anunciador que a meio da corrida já merecia estar calado.
Conclusão
Como jogo de corridas é divertido e cumpre o que a PS Vita propõe como plataforma de entretenimento. Tira bom proveito dos acelerómetros da consola e até tem alguns argumentos de longevidade com tantas corridas e tantos carros para coleccionar, todos licenciados. Mas, perde um pouco na sua repetibilidade e na falta de sensação de progressão sem ter um modo de carreira real. Também não é um jogo bonito com tanto potencial na Vita por aproveitar. É uma desilusão para quem gostaria de ter um NFS na Vita e é um bom upgrade para quem já tinha jogado a série no iOS. E isso será bom ou mau, dependendo da perspectiva.
- ProdutoraGameloft
- EditoraUbisoft
- Lançamento22 de Fevereiro 2012
- PlataformasVita
- GéneroCondução
Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.
Mais sobre a nossa pontuação- Veículos Licenciados
- Muitas corridas para manter interesse
- O melhor da Série
- Não há danos significativos nos veículos
- Modo carreira não é recompensador
- Graficos e Som não deslumbram
Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.