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Binary Domain

Ficamos sempre apreensivos com um jogo que venha do país do Sol Nascente. É… no Japão os videojogos costumam ser uma experiência estranha e quando cá chegam ou são mal avaliados ou são tidos como dementes e postos de lado. Binary Domain foi criado pelo mesmo responsável da série Yakuza, Toshihiro Nagoshi (apropriadamente tem agora esta Yakuza Studio), tão aclamado no Japão e tão estranho para nós. Será que o novo jogo da SEGA convence os ocidentais? Talvez, se tivermos em conta que está tão ocidentalizado como os seus protagonistas estereotipados até à exaustão.

Sim, tem americanos doidos, britânicos caretas e até uma chinesa caladita. É assim Binary Domain, um Third Person Shooter (jogo de acção na terceira pessoa) que aposta no trabalho de equipa com comando de teclas ou de voz (sim podemos usar um microfone para dar comandos, mas teremos de ser muito precisos no nosso inglês) e num esquema de defesa em obstáculos contra hordas de seres mecânicos que fazem lembrar os simpáticos robôts de Eu, Robot (filme com Will Smith), mas cuja metralhadora deixa de lado qualquer intenção amigável.

O ano é 2080 e o mundo foi inundado por cheias globais causadas pelo aquecimento global. Num esforço de restaurar a ordem, robots foram colocados ao serviço da humanidade. Entretanto, duas corporações construtoras de robots entram em conflito pelo domínio mundial. A cidade do Japão é alvo de especulação que uma nova raça de robots de forma humana estão a ser usados como espiões entre os humanos. Uma organização de nome IRTA é criada para pôr cobro a esta ameaça. E aqui entram os nossos heróis, dois Americanos, dois Britânicos e uma Chinesa são colocados clandestinamente em Tokio para encontrar e trazer à justiça o líder da facção Japonesa.

A nível de jogabilidade é um jogo de tiros bastante fluido. Os oponentes robotizados são muitas vezes em grande número e é preciso encontrar cobertura para escapar das hordas electrónicas munidas de armas de assalto. Podemos atirar às pernas e eles rastejam até nós, podemos lançar uma granada e remover a maioria dos painéis blindados que os protegem, mas pensem em gastar muitas e muitas balas.

A nível visual, tudo o que esperam de um jogo nipónico está lá. O grafismo é bom de um modo geral mas as animações são no mínimo exageradas. Os estereótipos ocidentais com um Afro-Americano musculado, mulheres voluptuosas e excesso de caricaturas. Menus com letras diminutas e confusos e muitos bosses enormes que temos de ir destruindo aos poucos. Tokio em 2080 e depois duma inundação é uma mistura de tecnologia e ruína. Está bem conseguido mas abundam os bugs e glitches de animações simplistas.

Conclusão

Com um online que garante alguma longevidade com alguns dos modos de Team Deathmatch, captura de objectivos ou captura e transporte de bandeira, faz esquecer um pouco a campanha repetitiva que só varia aqui e ali com alguns níveis de descida em slide ou em motas de água ou com os bosses mais ou menos impossíveis. O sistema de evolução das armas comprando em guichets espalhados pelos mapas é datado e francamente aborrecido. Mas o jogo até vinga na ausência de shooters na terceira pessoa com acção directa abundante. Infelizmente esquecemos rapidamente este jogo quando temos em mãos jogos ocidentais tão bons.

  • ProdutoraYakusa Studios
  • EditoraSEGA
  • Lançamento28 de Fevereiro 2012
  • PlataformasPS3, Xbox 360
  • GéneroAcção
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Online sem sumo
  • Estereótipos ocidentais ridículos
  • Repetitivo

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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