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Brave

Para a acompanhar o mais recente sucesso dos estúdios Disney Pixar, chega até nós Brave: The Video Game um jogo que permitirá os mais pequenos a encarnar o papel da bela Merida numa fantástica aventura pelas míticas terras da Escócia, mas uma dúvida paira no ar…  por aqui estamos um pouco fartos de adaptações de filmes para vídeo jogos que não dão certo e o contrário também se aplica, mas será que Brave é mais uma dessas más adaptações ou é realmente um bom jogo?

Toda a aventura passa-se no ambiente místico da Escócia no qual assumimos o papel de Merida, uma princesa muito impulsiva e com uma aptidão fora do normal em manusear o arco e a flecha.
Merida, ao quebrar um costume ancestral sagrado acaba por trazer uma maldição para a sua família e ao tentar quebrar essa maldição, embarca numa aventura onde irá descobrir o verdadeiro significado da palavra coragem e transformar-se numa heroína!

Apesar de Brave ser claramente orientado para um público mais juvenil, devo avisar que podem dar por vocês entretidos durante horas. Eu optei por jogar imediatamente na dificuldade “Brave” (acima de Hard) para dar um toque especial à aventura e devo dizer que dei por mim a puxar os cabelos muitas vezes. Não recomendo aos mais novos jogarem nesta dificuldade, pelo menos na primeira vez.
O jogo é visto em terceira pessoa e possui alguns pseudo elementos de RPG que dão a possibilidade de fazer upgrades a diversas habilidades da nossa heroína. Cada upgrade pode ser adquirido através de moedas que estão escondidas nas plantas, nos troncos secos e até nos cadáveres das criaturas.
Para o nosso arco podemos contar com os quatro elementos da natureza para nos ajudar a eliminar adversários de diversos tipos e tamanhos. Cada adversário tem indicado sobre a barra de energia a sua vulnerabilidade. Por exemplo as criaturas de fogo são vulneráveis a gelo, as criaturas de terra são vulneráveis ao fogo e por aí em diante.

Por vezes a câmara torna-se nossa inimiga, quando é necessário atacar os nossos inimigos e ao mesmo tempo saltar de plataforma em plataforma, os ângulos mortos da câmara dão-nos uma percepção errada e acabamos por aterrar onde não devemos. Felizmente Merida retorna ao sítio em que esteve exactamente antes de ter caído. Para ajudar na aventura o jogo possui o modo cooperativo drop-in drop-out, querendo com isto dizer que um amigo pode entrar e sair do jogo quando bem entender, sem afectar a jogabilidade do primeiro jogador.

Veredicto

Graficamente o jogo não impressiona e faz lembrar imenso a geração anterior de consolas, é certo que ainda não chegámos ao nível dos filmes de animação, mas Brave parece um jogo de PlayStation 2 e as vozes parecem ter sido retiradas directamente do filme e são repetidas vezes sem conta.
A maior parte dos jogadores irá enfrentar uma aventura de 6 a 8 horas que proporciona uma boa diversão, os elementos de RPG dão uma ideia de crescimento, mas acaba por se tornar o jogo bastante repetitivo. No entanto as variações de plataformas misturada com a fantasia medieval acabam por compensar e tornar Brave num jogo aceitável para os fãs do filme e de jogos de aventura deste género.

  • ProdutoraBehaviour Interactive
  • EditoraDisney Interactive Studios
  • Lançamento27 de Julho 2012
  • PlataformasPS3, Wii, Xbox 360
  • GéneroAcção, Aventura
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Câmara com ângulos mortos
  • Gráficos datados
  • Repetitivo

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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