Dungeon Hunter Alliance
Dungeon Hunter é um jogo já bastante conhecido nos smarthphones e tablets, o primeiro título surgiu no iPhone em 2009 pelas mãos da Gameloft e até hoje já teve algumas sequelas e uma versão Mini na Playstation Network. Alliance para a PS Vita é uma adaptação da conhecida versão mobile. Traz novos controlos, os mesmos gráficos e muito mais caro que a versão mobile…
A adaptação não é brilhante. Os novos controlos permitem uma melhor experiência comparando com os controlos touch da versão mobile, mas os gráficos e alguns erros técnicos como glitchs e slowdowns deixou-nos a pensar se não seria melhor comprar o jogo para o iPad (7€) em vez da versão para a Vita (30€).
Se já jogaram algum RPG Hack & Slash ao género de Diablo ou Torchlight, rapidamente ficarão familiarizados com Dungeon Hunter. Até as classes são semelhantes. Para matar todos os Goblins, esqueletos, zombies e os outros tipos de inimigos é possível escolher se o protagonista é um Warrior, Rogue ou Mago. Consoante a classe escolhida, a nossa personagem começa com os atributos já definidos, mas ao longo do jogo poderão modificar como bem entenderem sempre que subirem o nível de experiência.
O jogo oferece uma vasta escolha de itens e armaduras para personalizar a nossa personagem, mas sofre alguns problemas no método de as coleccionar. Sempre que matamos um inimigo ele larga um item e para os apanhar temos de carregar no botão para esse efeito. Quando podia ser possível apanhar simplesmente passando por cima, tal como acontece com o dinheiro (Gold). Caso os itens estejam empilhados é necessário apanhar todos até chegarmos ao desejado e posteriormente ir ao inventário para largar os que não queremos. Chato e nada simpático…
O combate também não é brilhante, não existe forma de desviar do ataques adversários e se o inimigo já começou o seu ataque e conseguem se afastar dele, acabarão por ser magicamente atingidos, mesmo se estiverem a 10 metros! O método de ataque é simplesmente carregar freneticamente nos botões de ataque para serem mais rápidos que os adversários.
Um ponto a favor na versão da Vita é a possibilidade de jogar cooperativamente até 4 jogadores, em Ad-Hoc ou em Multiplayer. Jogar cooperativamente torna o jogo muito mais divertido do que jogar sozinho e até funciona bastante bem. Já o método de partilhar itens também não é tão intuitivo, mas chegamos lá com algum tempo e paciência.
O controlos touch funcionam bastante bem, podemos movimentar a nossa personagem através do analógico direito ou com o painel traseiro da Vita, o poder mágico pode ser activado clicando duas vezes no ecrã e o Zoom ao cenário é feito da mesma forma que se faz no iPhone através de pinch (juntando ou afastando dois dedos).
Veredicto
Dungeon Hunter não é um mau jogo, mas também não é um must-have da Vita. Quanto estamos a jogar nem sabemos que emoção está a provocar, jogamos por jogar. É demasiado linear e genérico, tornando facilmente num jogo que vamos esquecer depois de acabar e colocar na nossa prateleira a ganhar pó. Sempre podem optar pela versão iPad, também com controlos touch, maior ecrã e é mais barato.
- ProdutoraGameloft
- EditoraUbisoft
- Lançamento22 de Fevereiro 2012
- PlataformasPS3, Vita
- GéneroRole Playing Game
Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.
Mais sobre a nossa pontuação- Único jogo do género na PS Vita por agora
- Multiplayer funciona bastante bem
- Modo de combate
- Preço demasiado alto comparativamente com a versão iPad
- Demasiado género e linear
Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.