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Escape Plan

Escape Plan é daqueles jogos que nem todos vão entender e nem todos vão gostar. É daqueles jogos que alguns vão criticar por ser tão diferente, por ser tão sombrio, tão sádico ou tão pouco colorido. Mas é inequívoca a presença de um humor negro capaz de fazer sorrir o mais carrancudo. Este é também um dos jogos que melhor tira proveito das capacidades da Playstation Vita. Vamos lá então ajudar os pequenos Lil e Laarg a escapar… mesmo que no final tenhamos todos um prazer mórbido de os ver explodir.

Como o próprio título implica, este é um jogo de fuga. Através de uma série de plataformas, os protagonistas Lil (o magro com voz de hamster) e Laarg (o gordo com poucos neurónios) precisam escapar do que aparenta ser um laboratório de testes. Mas não é nada fácil passar através de armadilhas electrificadas, ventoinhas assassinas, compressores ou mesmo a própria gravidade. Lil é capaz de beber uma boa dose de café e assim ficar completamente nervoso para ser literalmente empurrado, ou encher-se de gás para flutuar. Já Laarg usa a força bruta para rebentar paredes ou o próprio chão. Pelo meio temos de empurrar ou puxar obstáculos, distrair inimigos ou simplesmente mandar os protagonistas avançar, parar ou outros comandos.

A nível de jogabilidade, Escape Plan é um jogo multitouch. É impressionante a quantidade combinações que descobrimos a jogar. Seja com os dois dedos, um no ecrã da frente ou outro painel táctil na parte de trás, para espremer o ar da barriga de Lil e assim arremessá-lo para a saída, seja tocando no ecrã táctil traseiro para empurrar gavetas ou distrair inimigos ou mesmo a fazer o gesto no ecrã da frente para rodar uma ventoinha. Tudo para fazer os protagonistas avançar, parar, flutuar, cair, rebentar paredes, etc. Cada nível é distinto e cada interacção tem as suas consequências. A dada altura parece que somos um sádico deus a ordenar o destino de dois pobres seres. Nem que seja a dar toques nos candeeiros para partir as lâmpadas…

Graficamente Escape Plan é um jogo negro. Completamente a preto e branco, faz lembrar outros sucessos do momento como Limbo (também na PSN). Mas a jogabilidade é inovadora e aliada ao ambiente steampunk com uma banda sonora clássica e efeitos sonoros interessantes onde não faltam as gargalhadas de uma audiência escondida quando o pequeno Lil faz um ruído cómico ao exalar, e temos um jogo divertido e cómico, mas ao mesmo tempo sádico e sombrio. Senão, façam Laarg esbarrar-se no chão e a explosão negra dirá tudo.

Conclusão

Honestamente, um dos jogos mais divertidos da PS Vita. É também um jogo inovador graficamente com animações fluidas e físicas credíveis. Como já dissemos não vai agradar a todos, mas a nós agradou e muito. O grau de dificuldade é algo elevado para conseguir as três estrelas em todos os níveis, mas vale a pena o esforço. Uma nota menos positiva é o facto de podermos saltar níveis, possibilitando assim terminar o jogo com níveis por fazer. Mas quando virmos a quantidade de mortes nas personagens (a sua camisola vai adicionando o número de mortes) se calhar é melhor mesmo avançar.

  • ProdutoraFun Bits Interactive
  • EditoraSony Computer Entertainment
  • Lançamento22 de Fevereiro 2012
  • PlataformasVita
  • GéneroPlataformas
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Possibilidade de saltar níveis
  • Dificuldade extrema, ou muito fácil ou muito difícil

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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