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Syndicate

Syndicate renasce este ano como um jogo de acção na primeira pessoa (First Person Shooter) e tenta trazer os pontos fortes do seu antecessor lançado em 1993 pela Bullfrog, não deixando de lado a visão futurista e a brutalidade dos combates sangrentos.
Confesso que fiquei um pouco curioso, mas também céptico em relação a este jogo. Afinal de contas é um reboot de um bem aclamado jogo que saiu há 19 anos.

O protagonista é o agente Miles Kilo, trabalha na EuroCorp e está a testar um novo chip, instalado na sua cabeça, este chip irá revolucionar o mercado, mas para tal é necessário eliminar a concorrência e também espiar o que as outras organizações andam a fabricar. A partir daqui as conspirações começam a surgir, uma a seguir à outra, desvendado alguns segredos sobre todas estas organizações.

São 20 capítulos onde poderão testar armas futuristas bastante boas. Uma das armas é capaz fazer lock no alvo desejado e disparar apontando para outro sentido, as balas farão o resto do trabalho em encontrar o melhor caminho para o alvo. Excelente para adversários que estão a proteger-se atrás de obstáculos.
A inteligência artificial está bastante boa, os inimigos escondem-se no momento que lhes apontamos a mira, tem uma óptima pontaria e estão sempre a mudar de local. Aconteceu-nos também ficarem quietos até nos aproximar-mos sem darmos conta que estavam ali.

Este novo chip instalado no nosso cérebro, intitulado de DART 6, permite fazer um género de hacking ao qual chamaram de breach, com este “breach” podemos fazer várias acções à distância como alterar turrets para atacarem os nossos inimigos, accionar elevadores e a melhor parte…. entrar no cérebro dos inimigos. Para esta última opção existem 3 variantes. Suicide, onde o inimigo se suicida com a sua arma ou granada, explodindo todo o que rodeia. A segunda variante, Persuade, coloca o alvo do nosso lado matando os seus companheiros durante um determinado tempo, se durante esse tempo já tiver eliminado todos os seus companheiros também se suicida. Por último existe Backfire, que rebenta com as armas do alvo afectando que as tem na mão. Tudo isto é possível fazer enquanto estamos em pleno tiroteio, apenas terão de ter a adrenalina no máximo. A adrenalina carrega com headshots, mortes seguidas e com breachings bem sucedidos.
Ainda com a possibilidade do chip, temos a Dark Vision, uma visão que abranda o tempo, melhora as nossas capacidades e permite ver onde estão localizados os inimigos, mas só dura poucos segundos até ser novamente recarregado, portanto tem de ser usado estrategicamente.

Conclusão

Syndicate é um shooter bastante agradável de jogar e com boas ideias nunca vistas noutros jogos, mas peca pela sua campanha curta de apenas 6 horas. Existem momentos que é necessário ter bastante paciência devido a dificuldade extrema, a utilização de breaching traz algo de refrescante, mas o uso constante acaba por aborrecer. O modo cooperativo online tem 9 níveis novos, é uma boa adição e permite mais longevidade que a campanha.
Infelizmente a ligação com Syndicate de 1993 é quase nula, leva-nos a pensar que está apenas no nome, mesmo tendo a história sobre todos as organizações que lutam entre si devido à tecnologia, nota-se que falta algo. Talvez seja devido à transição de géneros que sofreu.

  • ProdutoraStarbreeze Studios
  • EditoraElectronic Arts
  • Lançamento24 de Fevereiro 2012
  • PlataformasPC, PS3, Xbox 360
  • GéneroFPS
?
Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Por vezes, extremamente díficil
  • Campanha curta
  • Pouco ligado ao Syndicate de 1993

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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