Análise: Gravity Rush Remastered
Gravity Rush, lançado em 2012 para a PlayStation Vita, foi muito bem recebido pela crítica devido à sua jogabilidade original que permitia controlar o campo gravitacional.
O título chega agora à PlayStation 4 com as mesmas raízes que consolidaram o jogo há quatro anos. E isto inclui alguns problemas que ainda persistirem.
Em Gravity Rush assumimos o papel de Kat, uma jovem que acorda numa misteriosa cidade flutuante a que chamam de Heksville. Sofrendo de amnésia, decide seguir Dusty, um gato mágico que estava presente na hora que acordou. Será este mesmo gato que irá dar a Kat a habilidade de controlar a gravidade e a ajudar todos os cidadãos de Heksville.
A história gira em torno desta cidade que flutua sobre um gigante buraco negro. Algumas partes da cidade começam a ser sugadas por outros buracos negros, isolando cidadãos e famílias. Para resolver este problema Kat irá entrar em dimensões alternativas e derrotar criaturas avermelhadas conhecidas por Nevi.
Os gráficos cell-shading fazem com que todo o jogo pareça uma imensa banda desenhada interactiva que nos agarra do início ao fim, mas é na jogabilidade que Gravity Rush impressiona ainda mais.
O jogo, tal como o título indica, tem a gravidade como ponto central. Kat tem a habilidade de a desafiar, permitido-lhe levitar e andar pelas paredes como se fosse totalmente natural. Para que tal aconteça é tão simples como carregar num botão para levitar e apontar com o analógico direito para onde deve “aterrar”. Com este esquema de controlos, Kat não só pode andar livremente pela cidade como pode usar para sua própria defesa e atacar os inimigos usando o seu pontapé gravitacional.
Infelizmente, essa jogabilidade simples e hamoniosa, porém, não está isenta de problemas. Como a animação do processo de levitação e uso da gravidade é automático, por vezes a câmara acaba por ficar desorientada com as deslocações repentinas de Kat.
A nível de objectivos, Kat precisa de encontrar as pedras vermelhas que estão espalhadas pela cidade. Estas pedras desbloqueiam missões secundárias e podem ser usadas para melhorar a cidade e os próprios atributos da nossa protagonista. Quando estiverem mais avançados no jogo irão precisar desses atributos de Kat bem desenvolvidos como a sua vitalidade e força. Não esquecer que vários truques da protagonista também podem ser aperfeiçoados.
Veredicto
Esta é a versão definitiva de Gravity Rush. É exactamente igual à versão da PS Vita com o visual melhorado e todos os DLCs que foram lançados entretanto. Recomendamos esta versão a todos os que gostem de jogos de Acção / Aventura com elementos de RPG e que não tiveram oportunidade de experimentar na portátil da Sony. Os problemas da câmara persistem, mas vão conseguir ignorar com o fantástico sistema de controlo com base na gravidade.
- ProdutoraJapan Studio
- EditoraSony Computer Entertainment
- Lançamento5 de Fevereiro 2016
- PlataformasPS4, Vita
- GéneroAventura
Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.
Mais sobre a nossa pontuação- Gráfismo e animações
- Mundo aberto
- Sistema de gravidade
- Missões repetitivas
- Problemas câmara
- Sistema de combate repetitivo
Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.