Análise: Halo Reach

Halo é um franchise que tem vindo a crescer cada vez mais nos últimos 10 Anos na mão de uma grande parceria entre Microsoft e a Bungie. Melhorando os seus conteúdos de título para título, dando sempre ouvido aos fãs.
Para se despedir, a Bungie apresenta-nos o seu último título. Halo: Reach explica como tudo aconteceu, o fim inevitável do planeta Reach e com acontecimentos imediatamente antes de conhecermos Master Chief.

Toda a campanha passa-se em torno da Noble Team, uma equipa de elites composta por seis Spartans III, cujo objectivo é proteger o planeta Reach a todo o custo. Preservando assim a última esperança de sobrevivência da raça humana.

Estes Spartans, são mais baratos que os Spartan II e são normalmente enviados para missões onde o regresso pode não acontecer. É nesta equipa que assumimos o controlo de Six, e como primeira missão a equipa tem de averiguar a perda de comunicações de uma estação, supondo sempre o pior.

Antes de começar o jogo é possível fazer alterações na nossa armadura, como mudar as cores, alterar o capacete, adicionar apetrechos e ainda escolher o nosso emblema como em Halo 3. Ao longo do jogo vamos desbloqueando mais peças para colocar no fato, podendo voltar sempre ao menu para personalizar a nossa armadura.

Uma grande adição nesta versão são as habilidades da nossa armadura, existem ao todo sete powerups que fazem toda a diferença durante os tiroteios. Para nomear alguns, temos por exemplo o Hologram Decoy, onde podemos enviar um holograma nosso para distrair os Covenant e atacá-los por trás enquanto estão distraídos com o nosso holograma; Temos também o escudo que nos protege de todos os projécteis inimigos e o Jetpack, é sem dúvida o powerup que causa impacto, sendo possível de desviar de alguns projecteis no tempo certo e ir para zonas mais altas e ter vantagem sobre o inimigo.
Estes powerups, ao contrário de Halo 3, podem ser usados quando quisermos e bem entendermos com um determinado tempo de recarregamento até usarmos novamente.

Em determinados momentos a Noble Team dispersa e apenas contamos com a ajuda de alguns soldados da UNSC, menos equipados e facilmente derrotados pelo inimigo, no entanto quando temos a ajuda dos nossos colegas tudo muda de rumo, estão extremamente equipados e só perdemos um elemento da equipa se a história assim o disser.
Os soldados que compõem a nossa equipa mostram um grande sentido de camaradagem, optimismo e vocação para o combate como nunca visto e fazem de tudo para ajudar um colega em sarilhos, alguns vão mesmo se sacrificando em prol da humanidade.

A dificuldade neste título varia imenso de situação para situação, nota-se um grau elevado de dificuldade sempre que estamos a concluir uma missão e temos de derrotar várias vagas de Elite Convenants, levando por vezes ao desespero.

Graficamente o jogo está muito bem conseguido e bastante polido e com boas cenas cinematográficas. Durante o jogo é muito fácil distrairmo-nos a apreciar as batalhas ao longe, na imensidão do cenário enquanto as naves dos Covenant cruzam os céus perseguindo a nave da UNSC.

Neste título não poderia faltar os famosos veículos, em Halo: Reach temos a possibilidade conduzir todos os veiculos, deste o Warthdog, passando pela Banshee e acabando num grande Falcon onde voamos pelo nevoeiro de uma grande cidade aterrando em vários terraços para eliminar vagas de inimigos.

A inteligência artificial está no auge, os inimigos conseguem fazer emboscadas, protegerem-se muito facilmente, aconteceu por vezes termos de repetir os níveis e os inimigos respondiam sempre de maneira diferente.

Em conclusão, Halo Reach foi uma agradável surpresa. A Bungie juntou um pouco que cada título tem de melhor, sem exagerar; A história está bem narrada, porém deixa em aberto algumas situações onde repentinamente estamos a pilotar uma nave sem qualquer explicação prévia e uma boa banda sonora como os jogos anteriores. A Bungie despede-se de Halo com grande estilo!