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Análise em progresso: Wildstar

Foi precisamente há uma semana que foram oficialmente abertas as portas para Wildstar. Neste novo MMO, produzido pela Carbine Studios, somos transportados para o mundo de Nexus onde, ao longo de vários e vibrantes cenários, são vários os segredos que vamos descobrir. Nós no WASD já por lá andamos e chegou a hora de dar início à nossa Análise em progresso deste MMO.

Se leram a nossa antevisão, sabem que em Wildstar temos duas facções, os Dominion e os Exiles. Apesar de ter explorado as duas facções no beta, um facto é que acabei por explorar mais o mundo na perspectiva dos Dominion. Na altura de lançamento, as indecisões voltaram. Todas as raças são interessantes e mais uma vez dei por mim a destacar a raça humana. Não querendo ofender os outros MMOs, um facto é que, para mim, a melhor representação da nossa raça está possivelmente neste jogo. Sempre com um ar aventureiro mas ao mesmo tempo com um toque de rebeldia (do lado dos Exiles) e outro mais arrogante (no lado dos Dominion).

“Tenho de avançar”, pensei eu. “Não posso ficar a perder mais tempo, tenho de tomar uma decisão.” Tomei-a. Escolhi a facção dos Exiles e criei um Mordesh. Quanto à minha classe? Essa é a mesma que utilizei no beta, o Medic. Claro que isso não me impediu de ter criado depois um Warrior mas essa é outra história.

Depois de completar as quests introdutórias na nave dos Exiles (o mesmo acontece no lado dos Dominion), surge então a quest que nos permite escolher dois destinos nos quais vamos começar a nossa épica aventura pelo mundo de Nexus. Escolhi a floresta de Everstar Grove, uma zona controlada pelos simpáticos Aurin e pelos não tão simpáticos Mordesh.

Toda a animação dos personagens continua impressionante. Para quem não sabe, a Carbine Studios implementou uma componente que torna a jogabilidade sempre dinâmica, os Telegraphs. Praticamente todas as nossas habilidades afectam uma determinada área, o que os Telegraphs fazem é mostrar precisamente a área onde vão ser aplicadas essas habilidades. Isto permite-nos calcular e prever o que os nossos inimigos vão fazer e planear o nosso contra-ataque. Temos também de saber calcular quando devemos executar o nosso Dodge (capacidade que o nosso personagem tem para se desviar de ataques iminentes). Um dodge mal aplicado pode levar a um ataque ainda mais poderoso, do qual não nos vamos poder desviar.

No que diz respeito às quests, estas pouco foram alteradas desde que as completei no Beta, continuando ainda por vezes a cair no linear. Há no entanto mais cutscenes que ajudam, e muito bem, a dar uma maior profundidade ao que estamos a fazer. A experiência torna-se ainda mais aliciante se estiverem em party com alguém. Desta forma, ao completarem objectivos, ganham pontos de Renown que podem ser trocados por diversos itens: armas, armaduras e até mesmo peças para a vossa casa. Em party, conseguem também enfrentar criaturas mais fortes. Estas fazem parte de várias quests e ao derrotá-las a percentagem sobe consideravelmente, permitindo assim completar mais quests, mais depressa. Além disso ao escolher o nosso personagem, vamos também escolher o nosso Path (Caminho), Soldier, Settler, Explorer ou Scientist. Uma vez que me interesso bastante sobre o Lore dos vários títulos que jogo, escolhi Scientist. Cada Path oferece um conteúdo de quests diferentes e também diferem na forma como podemos interagir com os vários cenários que encontramos.

Para nos ajudar a evoluir podemos também, além de tudo o que foi mencionado em cima, encontrar missões especiais chamadas Shiphand Missions. Se encontrarem um simpático senhor com um símbolo de quest ao pé de uma nave, é provável que tenham encontrado uma destas missões. Estas vão transportar-vos para outros locais no espaço onde há problemas para resolver. Uma delas colocou-me vestido com um fato de astronauta num ambiente que mais parecia ter saído dos tradicionais filmes de terror de ficção-científica. Estas misões podem ser feitas também em grupo, num máximo de 5 pessoas. Quantas mais pessoas tiverem convosco mais pontos de experiência ganham e mais difícil se torna a experiência. Quanto mais complicada ficar, melhores são as resompensas que podem ganhar.

Os desafios continuam a fazer parte da experiência PVE. Várias vezes, ao derrotar um inimigo ou simplesmente por esmagarmos um ovo de aranha, ouvimos uma voz a gritar CHALLENGE BEGINS. Os objectivos variam e temos pouco tempo para os completar mas se fizermos tudo bem, são mais pontos de experiência que ganhamos bem como outras recompensas.

Chegando a nível 8, fica disponível o primeiro Battleground, Walatiki Temple. Aqui, temos Exiles contra Dominion, em equipas de 10vs10. O objectivo é muito simples, capturar as máscaras que surgem em vários pontos do mapa e transportá-las para a nossa base. Aqui, apesar de não o conseguirmos sentir nas primeiras vezes, a jogabilidade de Wildstar brilha. Sem dúvida caótica nas primeiras vezes em que entramos no mundo PVP, ainda por mais em combates de 10vs10, a única coisa que vemos no cenários são as pessoas que nos querem matar e um festival de Telegraphs. No entanto, depressa nos vamos habituando e com mais calma, vamos planeando as nossas abordagens quer sejamos especializados em Healing ou DPS.

Já em nível 10, fica disponível o sistema de Crafting no qual vamos ter de escolher duas profissões para o nosso personagem. Estas são várias e dividem-se em vários grupos. Primeiro temos as profissões de recolha de materiais: Mining, Relic Hunter e Survivalist. Depois temos as profissões com as quais realmente podemos produzir outros itens: Architect, Armorer, Outfitter, Tailor, Technologist e Weaponsmith. Seguem-se os Hobbies: Cooking e Farmer e posteriormente Runing e Salvaging. Como podem ver esta componente é bastante extensa e iremos abordá-la por completo num artigo à parte. Assim e resumindo, para o meu Medic, escolhi a profissão Outfitter que me permite criar Medium Armor e Survivalist que me permite reunir os materiais necessários.

Escolhidas as profissões, o meu Medic continua a sua viagem. Fazendo quests aqui e ali e entrando nos ocasionais Battlegrounds para descontrair. Já vos disse que podem evoluir só a fazer PVP? Cheguei então ao fatal nível 14. Fatal porquê? Este é o nível em que mais tempo vamos perder. Não, não fica mais difícil evoluir. É neste nível que desbloqueamos o Housing. Trocando por miúdos é a partir deste nível que temos acesso à nossa casa e à respectiva personalização. Vêm o foquete que está atrás do meu personagem na imagem mais acima? Podem crer… Aquela é a casa do meu personagem. Todo o cenário que envolve a nossa casa bem como o interior da mesma podem ser alvo de uma enorme personalização. Até o céu podemos alterar. Claro que tudo isto não é barato e é também uma enorme tentação gastar aqui todos os pontos de Renown. Mas há que ser forte pessoal (eu não fui). Aqui podemos também adicionar vizinhos e visitar as casas de outros jogadores. Vocês não imaginam o que há por aí.

Veredicto até agora

Até agora está a ser extremamente divertido jogar Wildstar. Por muito que as quests caiam por vezes no linear, um facto é que com os Challenges bem como o desafio que as criaturas mais fortes trazem tornam a experiência sempre aliciante. Juntamente com uma jogabilidade sempre divertida e dinâmica, combater tanto em PVE como em PVP é sempre uma experiência gratificante. Mal posso esperar para partilhar convosco a minha primeira experiência nas Adventures e Dungeons. Por isso, fiquem atentos.

Continua na segunda parte

  • ProdutoraCarbine Studios
  • EditoraNCSOFT
  • Lançamento3 de Junho 2014
  • PlataformasPC
  • GéneroMMO
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • As quests podem cair no linear

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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