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Análise: Yoshi’s Woolly World

Das mentes criativas do estúdio Good-Feel (Kirby’s Epic Yarn), chega já no dia 26, à Wii U, mais um jogo de plataformas onde tudo é feito de lã. Chama-se Yoshi’s Woolly World e com ele vamos assistir ao regresso do tão carismático dinossauro verde ao protagonismo de um jogo para consolas (sem contar com as portáteis), desde Yoshi’s Story que saiu em 1997 para a Nintendo 64. A promessa é a de um jogo de plataformas capaz de combinar a acessibilidade para os mais novos, com uma vertente mais desafiante para o jogador mais avançado. A isso combina-se um visualismo vibrante e enternecedor ao qual poucos conseguirão ficar indiferentes.

Yoshi’s Woolly World chega no dia 26 mas a nossa análise está já disponível e quem sabe se não vos poderá ajudar a decidir sobre a aquisição deste título.

A história de Yoshi’s Woolly World começa quando o malvado Kamek decide arruinar um dia que prometia ser tão divertido para o clã Yoshi. Quando o feiticeiro começa a transformar tudo e todos em lã, alguns Yoshis conseguem escapar. Destroçados ao verem os seus amigos transformados a serem levados por Kamek, o nosso objectivo fica muito claro: Resgatar os amigos de Yoshi.

Uma história bastante simples mas é razão suficiente para nos fazer atravessar todos os níveis, ou mundos se preferirem, que Yoshi’s Woolly World tem para nos oferecer. No final de cada mundo espera-nos o confronto com um boss mas o caminho até lá é, tal como aconteceu em Kirby’s Epic Yarn e, salvo algumas excepções, deveras linear. Desta forma, os produtores asseguram que quem quiser aventurar-se neste título pela história, nomeadamente a malta mais nova, pode fazê-lo sem se deparar com grandes frustrações.

O verdadeiro desafio, direccionado para os jogadores mais avançados, ou com um ainda maior espírito de aventura e coleccionismo, surge nos coleccionáveis que se encontram espalhados pelos cenários do jogo. Alguns podem estar à vista mas muitos deles vão fazer-vos puxar um pouco pela cabeça.

Mesmo assim para aqueles que eventualmente achem o jogo demasiado difícil, ou simplesmente para aqueles que quiserem desfrutar de um ainda maior relaxe, tornando os perigos praticamente inexistentes, podem sempre alternar do modo clássico para o Mellow. Independentemente do modo em que jogarem vai ser impossível contornar a… Sim, vou dizê-lo… Contornar a… fofura (pronto já disse!) deste título.

Percorrer os vários cenários do jogo é um deleite para os olhos. Tudo está incrivelmente concebido para proporcionar ao jogador uma óptima experiência de plataformas. Claro que as inevitáveis frustrações oferecidas pelo género, como aqueles saltos onde são precisas algumas tentativas, estão presentes mas nada que não seja rapidamente contornável.

Derrotar os nossos inimigos, ou melhor comê-los e transformá-los em bolas de lã ao som de um enternecedor “PAM” proferido pelo nosso Yoshi nunca cai na repetição, de tão adorável que é. Além disso, e adequada à concepção dos níveis, também a jogabilidade é bastante acessível. Depressa vamos dar por nós a saltar sobre os nossos adversários com relativa facilidade e a projectar as adoráveis bolas de lã sem falhar o alvo. Só que aqui, não posso deixar de lamentar o facto de não podermos controlar a mira a nosso gosto. Ter de esperar que ela suba e baixe até chegar ao ponto perfeito pode levar algum tempo, demasiado em algumas situações que exijam uma maior rapidez.

Ao controlar Yoshi é impossível não reparar na familiaridade de todos os sons e movimentos do nosso simpático amigo verde. Mas há também espaço para algumas novidades. Tal como acontecia em Kirby’s Epic Yarn, também aqui Yoshi sofre algumas transformações que nos levam a atravessar níveis de formas nunca vistas mas sempre divertidas.

Apesar de tudo isto, nada como partilhar toda esta aventura com um amigo ou familiar. Em equipa, os dois jogadores vão unir esforços para alcançar itens coleccionáveis ou para derrotar inimigos. Um jogador pode saltar em cima do outro e até mesmo lançá-lo como se de uma “Yarn Ball” se tratasse de modo a atingir áreas mais complicadas de alcançar.

Claro que os Amiibos também não podiam ficar de parte. Aliás, a compatibilidade de Yoshi’s Woolly World é enorme. Cada figura, confere a Yoshi um novo padrão de cor baseado nas figuras mais emblemáticas da Nintendo. Desde Mario, Link e Donkey Kong, a Villager Peach e por exemplo Samus ou Wii Fit Trainer, as possibilidades são imensas.

A isto junta-se a série de figuras feitas de lã especialmente concebidas a pensar neste título. Yoshi de Lã Verde, Yoshi de Lã Cor-de-Rosa e Yoshi de Lã Azul-Bebé permitem-nos gravar nestas figuras um padrão Yoshi na figura que desejarmos, podendo assim transportar o nosso Yoshi preferido para casa de um amigo. Se quiserem jogar sozinhos, podem na mesma utilizar estas figuras especiais de modo a ganharem a possibilidade de controlar dois Yoshis ao mesmo tempo com o Double Yoshi.

Veredicto

Depois de percorrer a cidade Yharnam, de enfrentar a crise política e os monstros que assolam Rivia, ou até depois de sobreviver a inúmeros campos de batalha, Yoshi’s Woolly World oferece-me um dos maiores desafios que já tive de superar que é o de contornar o seu ar enternecedor. O estúdio Good-Feel prometeu e cumpriu. Um óptimo jogo de plataformas onde, de facto, nos sentimos bem e que, apesar das inevitáveis frustrações com as quais por norma nos deparamos nos jogos de plataformas, é bem capaz de agradar aos fãs do género. Para mim, Yoshi’s Woolly World rapidamente se tornou num dos meus maiores “Guilty Pleasures” e mal posso esperar que o meu filho cresça para poder partilhá-lo com ele.

  • ProdutoraGood-Feel
  • EditoraNintendo
  • Lançamento26 de Junho 2015
  • PlataformasWii U
  • GéneroPlataformas, Puzzle
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Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Inevitáveis frustrações oferecidas pelo género

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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