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Análise: Chivalry – Deadliest Warrior

Entrar num campo de batalha de Chivalry: Deadliest Warrior e gritar “LEEROOOY JENKINS!!!” é inevitável. Juntem-se ao clube de luta de Chivalry com a Análise a este jogo de chacina brutal. 

1.ª REGRA: TU TENS DE CONTAR AOS TEUS AMIGOS SOBRE A BRUTALIDADE DE CHIVALRY: DEADLIEST WARRIOR

Aqueles que conhecem os clássicos de Iron Maiden com certeza conhecem o brilhante tema “Bring Your Daughter… to the Slaughter” gravada originalmente pelo vocalista da banda, Bruce Dickinson, para a banda sonora do filme ‘Pesadelo em Elm Street 5’. Pois bem, em clara alusão a esta música, esta análise é algo muito semelhante embora longe de um convite para trazerem as vossas filhas para jogar Chivalry, convido-vos a vocês jogadores a entrarem nesta chacina e a trazerem um amigo também.

Aqueles que não conhecem o jogo original, Chivalry: Medieval Warfare, lançado em 2012 fiquem a saber que nos é colocado à disposição uma série de quatro classes, com tipos de armas diferentes, para que possamos partir para uma experiência multijogador brutal num ambiente medieval. Cabeças saltam, braços são decepados, setas e lanças voam pelo ar para no final só sobrarem os corpos dos vencidos pelo chão fora enquanto, à distância, ecoam os gritos de glória dos vencedores.

2.ª REGRA: TENS MESMO DE LHES FALAR DE CHIVALRY: DEADLIEST WARRIOR

Quanto à expansão, Chivalry: Deadliest Warrior cujo nome é baseado num programa de culto da Spike TV, adiciona ao jogo uma série de classes que, na verdade, são efectivamente facções e aperfeiçoa a jogabilidade e gráficos do original. As novas classes incluem ninjas, samurais, viquingues, piratas e espartanos, para além do regresso da classe knight do primeiro Chivalry com algumas alterações. O resultado é uma misturada a nível histórico, ao invés da opção por uma única era que poderia trazer uma experiência mais coerente. Não obstante, se desligarmos o bom senso histórico e absorvermos Chivalry: Deadliest Warrior como entretenimento acabamos por retirar dele excelentes horas de diversão.

3.ª REGRA: SE ALGUÉM PEDE MISERICÓRDIA, TU IGNORAS E MATAS O TIPO NA MESMA

Obviamente que não pode existir misericórdia num cruel mundo onde espartanos e viquingues coexistem em conflito constante. Se juntamos à receita samurais e ninjas em conjunto com sujeitos que dominavam os mares das Caraíbas há trezentos anos atrás, temos mesmo de andar atentos ao que nos pode surgir a cada esquina.

Na primeira vez que entrei em Chivalry: Deadliest Warrior, senti-me tão empolgado que desatei a correr pelo campo de batalha fora enquanto gritava o grito de guerra do meu samurai. Infelizmente, acabei morto poucos segundos depois com uma seta no peito.

4.ª REGRA: O MODO DUELO É SÓ COM DUAS PESSOAS

Se és daqueles que adora jogar de forma táctica e inteligente, medindo cada um dos teus passos para alcançar a vitória no final então o teu modo de jogo de Chivalry: Deadliest Warrior é o modo de duelos. Aqui és colocado, ronda após ronda, contra um único jogador de cada vez resultando num brilhante mano-a-mano que muitas vezes termina em rivalidades a longo termo. Se for esse o caso, temos sempre a hipótese de avançar e pedir uma desforra.

5.ª REGRA: NÃO LUTES SÓ COM UMA PESSOA, LUTA COM VÁRIAS AO MESMO TEMPO

Se os duelos não forem o teu estilo e preferires a confusão do campo de batalha tens mais uma série de modos de jogo que variam desde o Last Team Standing, também com alguma táctica inerente, até ao aleatório modo Free-for-all. Em alguns mapas podemos jogar, lado a lado, com outros 63 jogadores provocando a sensação de, de facto, estarmos dentro de um sangrento campo de batalha, embora com muito lag.

E digo-vos, é aí nesses campos de batalha com mais pessoas que a fórmula Chivalry brilha na aleatoriedade dos encontros entre jogadores, funcionando melhor nos servidores com 24 jogadores. No total são seis os modos de jogo e, para além daqueles três que já vos mencionámos, ainda podem contar com os modos Plant the Banner, Hold the Banner e Team Deathmatch. Os mapas são igualmente seis e incluem cenários como uma floresta de bamboo, uma ilha tropical, uma acrópole grega, um jardim oriental, um fiorde ou o já clássico castelo medieval.

É no meio deste acaso que as situações mais caricatas podem acontecer. Imaginem-me a testar o alcance da minha espada de duas mãos num poste, balanceando a espada de lado para lado de forma casual, quando vejo um capacete destemido a surgir do lado direito. Escusado será dizer que o outro jogador se enfaixou na minha espada e perdeu a cabeça. Como dizia o Connor MacLeod: “There can be only one!

Veredicto

Em Chivalry: Deadliest Warrior temos de decapitar o máximo de inimigos possível enquanto tentamos ser mesmo maus e, de vez em quando, ter alguma sorte. A aleatoridade de Chivalry: Deadliest Warrior produz momentos fantásticos mas também pode ser culpada pela falta de atracção para aqueles jogadores que gostem de jogos multijogador mais tácticos,como acontecia no jogo original com o modo Team Objective que foi descontinuado aqui. Com este DLC do indie da TornBanner Studios, embora desviando-se das pegadas do jogo original, podem contar passar bons momentos a desmembrar jogadores inimigos, numa espécie de terapia anti-stress, a fazer lembrar nostalgicamente jogos como Tenchu ou Barbarian. Apesar da incoerência histórica e de algum lag de quando em vez, podemos sempre pontapear outro jogador para dentro de um fosso e gritar ao microfone: “THIS… IS… SPARTA!!!

  • ProdutoraTornBanner Studios
  • EditoraTornBanner Studios
  • Lançamento14 de Novembro 2013
  • PlataformasPC
  • GéneroAcção, MMO
?
Sem pontuação

Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.

Mais sobre a nossa pontuação
Não Gostámos
  • Incoerência histórica
  • Algum lag de quando em vez
  • Descontinuidade do modo Team Objective

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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