5 melhores jogos de 2013, até agora
No ano de lançamento da nova geração de consolas, a geração actual continua ainda a dar frutos e foi com esse pensamento que a equipa do WASD se juntou e reuniu aqueles que eram os seus 5 jogos favoritos da primeira metade de 2013.
Estes jogos desta velha geração que já dura há algum tempo podem vir a enfrentar uma concorrência desleal, mais para o fim do ano, face à potência e capacidades da nova geração. Também por isso, decidimos dar-lhes aqui uma oportunidade de brilharem neste ano marcante para os gamers.
Perguntámos a cada um dos membros da redacção do WASD qual era o seu top 5 e as respostas não podiam ser mais diferentes:
A Opinião do João Pinto
5 – Metal Gear Solid Rising: Revengence
“Um jogo pelo qual não dava nada, achei que o facto de Hideo Kojima ter pouca participação iria fazer deste jogo um aborrecimento. Mas não, surpresa das surpresas é um jogo muito agradável e bem estruturado, com muitas horas de diversão. Raiden continua travesti, mas pronto. Para compensar, todos os elementos que gostamos de Metal Gear estão presentes e até as lutas de bosses são interessantes e desafiantes.”
4 – Metro Last Light
“Metro 2033 foi um jogo que me cativou, embora algo incompreendido pela comunidade, quanto a mim. A sequela passou algo despercebida aos jogadores, sobretudo porque foi lançada também para PS3 quando o original era um exclusivo Xbox360. Teriam de jogar o primeiro jogo para entender que este é uma enorme evolução gráfica e cujo enredo se cola tão bem. Faz jus aos livros onde se inspira e é um grande jogo de acção na primeira pessoa.”
3 – Tomb Raider
“Nunca fui fã de Lara Croft. Nem era pela sua postura semi-lésbica ou pelas imprecisões históricas dos enredos. Nem sequer eram aqueles peitos enormes, nunca se diz não àquilo. Era toda a aura de heroína feminina imortal que me chateava. Pois bem, este jogo que pretendia ser um prólogo de todas as outras aventuras, quebrou esse estigma e aliado a uma boa mecânica de jogo, trouxe-nos Lara como uma frágil adolescente, gira que se farta, embora menos avantajada, num enredo credível e sombrio. Óptima revisita à série.”
2 – Bioshock Infinite
“Pelas previsões de muita gente, este jogo pouco, ou quase nada, podia podia fazer para suplantar o génio do primeiro Bioshock, sobretudo depois de um pobre Bioshock 2. Mas desta vez a produção do jogo meteu de lado os Big Daddies e Little Sisters e criou uma autêntica obra de arte em forma de videojogo. Tudo bem, não ultrapassa o primeiro jogo, quanto a mim, mas são horas de jogo emocionante com uma ENORME reviravolta e com personagens fortíssimas.”
1 – The Last of Us
“Que posso dizer que já não tenha sido dito? Este é, até ver, o jogo do ano. Um duo de personagens como não há memória num tema devastado com filmes e jogos sobre o apocalipse zombie, consegue trilhar firmemente numa estória bem construída e com momentos muito fortes e um casting perfeito. Esquecemos os clichés do género e só queremos ajudar Ellie e Joel. Uma excelente experiência de interacção e afectos num mundo hostil. Aprendam com isto Hollywood.”
A Opinião da Susana Vilaça
4 – Animal Crossing: New Leaf
“Nem sei bem que tipo de jogo é :). Basicamente és o mayor de uma vila habitada por vários villagers (animais de várias espécies). O objetivo é criares uma comunidade ao teu gosto. Podes ser bonzinho e trabalhar arduamente para o bem da comunidade (obras publicas, etc.) ou então seres um pouco mais egocentrico e gastares todo o dinheiro na casa e em ti. O jogo está cheio de pequenos perks na interação com os villagers. Há sempre alguma coisa que te surpreende. Quanto a pontos negativos, são pequenas coisas mas que a meu ver podiam tornar o jogo mt melhor. Como por exemplo, teres uma espécie de lista de quests de coisas que os villagers te pedem. O agrupamento de itens iguais que apanhas ser automático, em vez de teres que estar sempre a ir ao teu “bolso”.”
3 – Ni No Kuni: Wrath of the White Witch
“RPG com uma história brutal. No jogo és o Oliver, um rapazinho que se torna wizard num mundo alternativo. Existe uma ligação muito grande entre este mundo alternativo e real. E a ligação é tão forte que acabas por ter que andar a saltar entre mundos para resolveres puzzles e completares quests. O jogo em si é de uma complexidade um bocado elevada e por vezes o diálogo é demasiado. No entanto, este jogo é um dos melhores RPGs que já joguei.”
2 – Tomb Raider
“Não é preciso dizer muito :) Gráficos lindos, história fixe e a melhor Lara de sempre na minha opinião. Infelizmente (ainda!) não acabei o jogo. Mas do que vi é dos melhores do ano.”
1 – The Cave
“Humor negro e puzzles q.b. Este jogo apesar de pequeno está muito bem feito. Diverti-me muito a jogá-lo. Basicamente estás na pele de alguém que espera encontrar na Cave um deeper meaning e um melhor entendimento de si próprio. No inicio escolhes um trio de personagens para entrar na Cave e o objectivo é ires resolvendo os desafios à medida que a Cave os apresenta.”
[A Susana optou por colocar só 4 jogos porque ainda não encontrou outro jogo que merecesse entrar no seu top 5.]
A Opinião de Ivo Pereira
5 – Simcity
“Teve um começo bastante atribulado, mas o regresso deste clássico já proporcionou muitas horas de diversão a construir a cidade perfeita. Apesar de ter sido criado de raiz e com gráficos de última geração, a nostalgia está presente e, para mim, isso vale muito!”
4 – Resident Evil: Revelations
“Um Resident Evil à antiga, como eu não via há muito! Tem terror, tem acção, a história é boa e a Jill Valentine continua jeitosa! É possível jogar com várias personagens ao longo do jogo enquanto investigam o navio de luxo Queen Zenobia, que lembra imenso a primeira mansão da série. Capcom acertou em cheio com este Resident Evil!”
3 – Hotline Miami
“Um indie do melhor que já foi feito. Coloca-nos no papel de psicopata que mata tudo e todos sem sequer se preocupar porque está a fazer aquilo nem saber o que o motiva a tal violência. É visceral, emociante e tenso! A ligação entre jogabilidade, banda sonora e gráficos é a melhor que já vi em algum jogo, tudo encaixa na perfeição! Recomendo a todos!”
2 – Tomb Raider
“Sempre segui de perto as aventuras da Lara Croft, esta arqueóloga, que teima em destruir tudo por onde passa, não passou despercebida com o novo jogo e conseguiu levar novamente o franchise ao topo. Tem mais acção e menos puzzles que os jogos anteriores, mas nada que me deixe chateado, Lara Croft continua a minha heroína favorita!”
1 – The Last of Us
“Quem diria que a produtora resposável por Crash Bandicoot viria a fazer um jogo do género de Last of Us!? Até agora, este é para mim o jogo do ano! O instinto de sobrevivência, a história bem escrita e a forma como a Naughty Dog conseguiu criar novas criaturas… The Last of Us é mais que um jogo, não há mais nada a dizer!”
A Opinião de Miguel Guerra
5 – Injustice
“Mistura num shaker a fórmula de Mortal Kombat com os heróis da DC Comics e o cocktail que vais servir chama-se Injustice: Gods Amongst Us. O jogo não é brilhante mas é sobretudo divertido. A isto junta-se a saga de comics que têm acompanhado a história do jogo e que, quase 3 meses depois do seu lançamento, continua com novos números todas as semanas. A indústria dos jogos precisa de mais interacções como esta com o mundo da DC Comics.”
4 – Neverwinter
“O jogo da Cryptic é, para mim, uma das maiores surpresas de 2013. Neverwinter consegue retirar de vários jogos, como Dragon Age ou Diablo III, muitos aspectos positivos e juntá-los num só sítio. Para além disso, o jogo recriou a fórmula dos free-to-play actuais e abriu uma nova tendência com jogos com um vasto conteúdo grátis customizável e disponível desde o início.”
3 – The Last of Us
“Esta aventura dos mesmos autores de Uncharted promete ser, desde início, uma espiral de emoções e reviravoltas no argumento capazes de deixar qualquer um perplexo. A isto somam-se ainda a jogabilidade e os gráficos geniais que criam o contexto para um dos jogos do ano. Admito que ainda não o acabei mas achei que deixar The Last of Us fora do meu Top 5 no WASD podia ser um crime do qual não me perdoariam.”
2 – Bioshock: Infinite
“Um dos jogos mais aguardados de 2013 revelou-se o que se esperava dele. Com um dos fins mais memoráveis de sempre, o mundo de Columbia é, absolutamente, brilhante. A juntar a isto, os produtores tiveram a fantástica ideia de adicionar à banda sonora a obra prima do Séc. XVIII de Mozart, Requiem. Resultado? Para mim, um dos melhores momentos de sempre em jogos. Infinite é um must-have de 2013.”
1 – Ni No Kuni: Wrath of the White Witch
“Juntar no mesmo jogo, Studio Gibli e Level 5, só podia dar bom resultado e foi o que aconteceu. O jogo pode não ser perfeito (ainda hoje tenho alguns pesadelos com a música de batalha) mas trouxe-me aquela que considero a melhor experiência de jogo até ao momento em 2013. Sobretudo porque se traduziu na recuperação das mecânicas e clichés da velha guarda dos JRPG’s da antiga Super Nintendo.”
https://www.youtube.com/watch?v=IZPRjkOt1j8
E para ti qual foi o teu Top 5 da primeira metade de 2013?
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