7 momentos-chave da série Uncharted

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Em jeito de preparação para a nossa análise da reedição de uma das melhores séries de videojogos do momento,  Uncharted: The Nathan Drake Collection, preparámos um artigo que vos recorda de sete momentos-chave na trilogia. São acontecimentos ou situações em jogo que definem a série e que criaram uma legião de fãs, ansiosa não só por esta reedição como pela sequela no próximo ano.

Apesar de, nesta fase, muita gente já ter jogado esta trilogia, nunca é demais avisar que neste tipo de artigos é possível encontrar alguns spoilers do enredo. O objectivo é demonstrar porque é que os Uncharted são tão populares e, inevitavelmente, acabamos por falar em momentos importantes da história narrada.

7 – A luta final contra Navarro em Uncharted: Drake´s Fortune

Reza a lenda que qualquer combate entre um herói e um antagonista fica sempre melhor com chuva. Navarro é um osso duro de roer neste capítulo 22. Depois de desancarmos toda a sua equipa armada até aos dentes, chegamos ao heliporto do barco e é a sua vez de levar pancada. No entanto, estamos desarmados. E apesar de termos algumas caixas como protecção, não podemos confiar nelas, uma vez que Navarro tem consigo uma caçadeira. Temos de atacar no momento certo e pressionar as teclas correctas. Fica bem desenhado aqui o que serão os próximos combates com bosses na série. Brutais combates assimétricos, obrigam-nos a recorrer ao nosso engenho e a temporizar os ataques no momento certo. Esta fórmula será ampliada e revista nos demais jogos, mas sempre com o mesmo ADN.

6 – O puzzle da Biblioteca em Uncharted: Drake’s Fortune

Há muitos puzzles para resolver em toda a série. O primeiro puzzle complexo da série, este que encontramos no primeiro jogo, irá definir como todos os outros se irão resolver. Rodar estátuas de modo a abrir uma porta secreta, é um dos muitos momentos em que usamos o bloco de notas com pistas para resolver os enigmas. Não é, de longe, o mais complicado de resolver, estando alguns do terceiro jogo no topo dos mais complexos. No entanto, a intencional ausência de ajudas em conjunto com o convite à intuição são peças basilares do futuro da resolução de puzzles nesta série. Doravante, mesmo na sua complexidade, este enigma até passa a ser um dos mais simples e rápidos de resolver.

5- A perseguição da Caravana em Uncharted 3: Drake’s Deception

A totalidade do capítulo 20, é um espectáculo gráfico em que podemos participar. Não só percorremos  os canyons a toda a velocidade, como acabamos a desancar uma caravana de veículos inteira para salvar Sully. Tudo isto a galope numa épica perseguição a cavalo. Saltamos do cavalo para os camiões e entre estes, alvejamos adversários a bordo ou em motas, para finalmente encontrarmos o nosso amigo cativo. Apesar de ficarmos com a sensação de que muita da acção é inspirada na lendária cena do comboio do segundo jogo (já falaremos nela), é um momento épico em que a produção nos proporciona, uma vez mais, beleza visual com combate em situações improváveis.

4- O primeiro encontro entre Sully e o jovem Nathan em Uncharted 3: Drake’s Deception

Nem tudo é combate ou puzzles em Uncharted. Todo o capítulo 2 do terceiro jogo é um pequeno brinde para os fãs que podem personificar Nathan Drake… como adolescente. Ainda no início da “arte” de salteador de relíquias, o jovem Nate mostra já dotes que não passam despercebidos a um tal de Sullivan que o descobre em Cartagena, Colombia. A missão em jeito de flashback começa por nos ser familiar com o recurso aos dotes atléticos e à intuição de Nate ao mesmo tempo que nos oferece momentos de acção furtiva para roubar o famoso anel de Sir Francis Drake, além de uma interacção com outra peça que será importante mais à frente no enredo. O que é de assinalar neste capítulo é que, depois da acção, temos a ocasião de assistir ao momento da aliança improvável de Nate e Sully. Todas as demais aventuras da dupla e a sua profunda amizade, ficam assim consolidadas, num simples aperto de mão.

3- A destruição do avião em Uncharted 3: Drake’s Deception

Aquando da promoção deste terceiro jogo, uma das cenas destacadas era a de Drake a observar o horizonte com um enorme avião destruído atrás. No capítulo 17, o nosso herói começa por enfrentar a tripulação desse avião e, inevitavelmente, o tiroteio abordo inicia um incêndio. Com a rampa aberta, toda a carga está agora solta. Está dado o mote para que, depois de se certificar que o avião não vai a lado nenhum, Drake acabe suspenso nessa carga em queda livre e sem pára-quedas. Bom, felizmente, há uma palete de carga que tinha um pára-quedas próprio. A urgência de Drake puxar o cabo e salvar-se, termina com a tal imagem acima. O que torna este momento tão interessante é que Drake, sozinho, consegue destruir um avião de carga gigante para depois acabarmos no acto desesperado de puxar a fivela para abrir o pára-quedas. Não menos épico é o capítulo seguinte com a sua deambulação pelo deserto.

2- A cena final de Uncharted 2: Among Thieves

Tantas vezes nos queixamos que os finais dos jogos são superficiais ou que nos deixam com a sensação de faltar algo. O final de Uncharted 2, porém, devia fazer parte dos manuais de escrita de argumentos para videojogo. Depois de travar um inimigo aparentemente imortal, sobreviver à destruição de uma cidade e na incerteza se Helena sobrevive, nada como um óptimo momento descontraído e em que se definem as químicas das personagens no que pode parecer uma amena conversa entre dois apaixonados e em que se abordam as emoções com humor, enquanto a câmara se afasta para revelar um monte Evereste como pano de fundo. São poucos os jogos que conseguem um final tão bem produzido a rivalizar com as melhores produções de Hollywood. Perfeito, rolem os créditos…

1- Perseguição em comboio em Uncharted 2: Among Thieves

Se ainda não sabem porque é que o segundo jogo é tido por muitos como o melhor da série, talvez sejam estes os capítulos que o justificam. É também a cena que irá influenciar outros momentos de perseguição em movimento na série. Desde saltar de vagão em vagão em tiroteio, destruir helicópteros com baterias anti-aéreas e dar pancada num musculado meliante, tudo isto acontece num comboio em movimento, com a instabilidade esperada, muitos “quases” e alterações de cenário pelo meio. Os gigantes capítulos 13 e 14 são quase, quase perfeitos e uma demonstração total da melhor acção de toda a série, entre o combate com armas, progressão em plataformas e combate corpo-a-corpo. Para complementar a genialidade deste nível, este une-se ao primeiro capítulo deste jogo em que Drake tem de sair de um comboio em ruínas e ao capítulo 15 em que damos continuidade a esse mesmo momento.

E vocês? Que momentos-chave acham que definem melhor toda a série? Gostariam de revisitar Uncharted na próxima reedição para Playstation 4? Iremos apresentar em breve a nossa análise a essa nova compilação, fiquem atentos.

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