A Playstation 4 no “The Playce”
No passado dia 19 de Novembro estivemos, a convite da Sony Playstation Portugal, nas instalações dedicadas à promoção e showroom da Playstation 4. Trata-se do “The Playce” onde várias divisões de uma pequena e acolhedora casa estão equipadas com diversas PS4 e prontas para serem testadas até ao limite. O WASD mostra-vos como é a nova consola e fala-vos de como se comporta, além de outras curiosidades.
Ao contrário do lançamento da Playstation 3, desta vez a Sony quis fazer as coisas de uma forma mais acolhedora. A “Play House” situava-se na Avenida 24 de Julho em Lisboa num edifício de dois andares onde até na casa-de-banho havia uma consola para jogar. A ideia era inundar o visitante com PS3 e proporcionar uma experiência social com uma espécie de bar no local, entre outras actividades.
Desta vez, o “The Playce” é um local de descontracção, um pouco como a sala lá de casa onde todos se podem colocar “à vontade”. No pequeno espaço em Santos, Lisboa, existem três divisões, mais ou menos divididas em temas, entre os jogos finais, demos e promos que a Sony Portugal nos colocou a dispor.
Logo na primeira sala e mesmo virado para a porta, estava o colosso FIFA14. Claro que foi logo o primeiro jogo que testei. FIFA demonstrou-se à vontade com os 1080p nativos da PS4. As animações e qualidade de imagem fazem crer que estamos a ver o jogo em directo na televisão.
Do outro lado estava uma consola com a única Playstation Camera no “The Playce” e corria o jogo PlayRoom onde damos atenção e brincamos com o simpático robot chamado Asobi e com a sua pandilha de amigos. Destaque para a possibilidade de dar uns piparotes no robot ou para o uso do comando Dualshock 4 para, por exemplo, abrir uma garrafa de champanhe. Virtual claro…
No entanto, foi aqui que tomámos contacto pela primeira vez com a Consola e com o comando DS4. Temos de dizer que gostámos imenso da ergonomia e precisão do novo comando da Playstation. O painel multi-touch funciona muito bem, já para não falar no sensor SixAxis e mesmo a luz do próprio comando captada pela Câmara, seguindo os movimentos. Genial. Até mesmo a pequena coluna de som embutida dá um toque especial!
Na próxima sala estavam os pesos pesados. Os shooters! Killzone Shadow Fall ocupava um enorme sofá onde joguei todo o nível de… demonstração. Ainda não foi desta que consegui jogar este grande jogo na sua inteireza mas olhem que a demo é qualquer coisa de fenomenal. Fiquei particularmente impressionado com a fluidez e com os cenários gigantescos. A dada altura o Ivo pediu para olharmos pela janela e… espectáculo! Vekta em todo o seu esplendor, sem soluços, sem texturas manhosas… Até que levámos tiros e tivemos de nos agachar. De notar que aqui podíamos jogar com os auscultadores ligados no DS4. É uma fantástica adição à jogabilidade com o jack ligado no comando.
No outro lado estava Call of Duty: Ghosts. Este sim, era um jogo final. Joguei os primeiros minutos do shooter da Activision e notámos que… havia explosões… CoD está igual a si próprio. Sobejamente mais refinado que na Playstation 3, sobretudo porque corre também a 1080p nativo. Não podemos dizer que é um jogo perfeito pelos vários motivos que já falei na nossa análise, mas sem dúvida que está mais bonito na PS4. Entretanto, o Ivo fez das dele e descobriu que o botão de eject da consola não é de pressão, mas de contacto… lá saiu o disco… Obrigado, Ivo por fazeres com que tivesse de reiniciar o nível.
E finalmente a maior sala do “The Playce”. Três consolas estão aqui disponíveis. Uma com Assassin’s Creed IV que nos pareceu estar impecável, bem optimizado em termos de texturas e definição. Notámos que as expressões faciais estavam ainda melhores que na PS3, sobretudo nas cutscenes. Pena que fosse a consola mais açambarcada pelos visitantes e nem tocássemos nela.
Do outro lado, experimentámos dois excelentes jogos exclusivos. Numa das PS4 estava Knack que perdemos algum tempo a jogar. Esperem pela nossa análise mais profunda ao jogo para saberem o que pensamos dele, mas o Ivo adorou jogá-lo e foi uma complicação fazer com que ele parasse.
Entretanto, estava eu a jogar na outra consola com os diversos jogos exclusivos da Playstation Plus. Estavam lá Contrast, Octodad, entre outros jogos interessantes, mas o que quis logo jogar foi Resogun. Da mesma malta do Super Stardust HD, é um vício tremendo jogar com aquela nave que só tem uma lógica: mover-se e disparar no plano horizontal, explodir muitas coisas que geram muitas partículas naquilo que só posso chamar de confetti luminoso… Horas que vou perder a jogar aquilo!
Mais do que jogar, porém, o WASD queria ver a consola em primeira mão e como se safava. Atenção que as presentes eram consolas de demonstração que não possuíam o firmware final. Daí algumas terem alguns soluços aqui e ali.
A consola é uma peça de design interessante e que assenta muito bem junto do mobiliário e electrodomésticos modernos numa sala. A sua sóbria luz branca quando está em funcionamento não incomoda mesmo nada. É silenciosa e discreta. O Dualshock 4, quando usado de forma mais aprofundada é mais preciso no seu uso, em comparação com a geração anterior. Foi preciso vários ajustes na sensibilidade até ficar “no ponto”. Achámos que a Sony tem nesta consola uma fórmula vencedora.
Querem saber mais do que esperar da PS4? Sigam os nossos artigos no Mês Playstation ou então esperem pela nossa análise que está quase, quase a sair!
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