Top 10 – Jogos com dificuldade reconhecida

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Sempre tivemos um ou outro jogo que considerámos serem um pouco “difíceis demais”. Alguns jogos causam ansiedade só de pensar quantas horas gastámos a tentar passá-los, já para não falar dos que desistimos de tentar. Listamos dez jogos com dificuldade reconhecida na nossa rúbrica Top 10.

Desenhados para serem difíceis ou contendo um ou outro nível com uma dificuldade exagerada, este top contém alguns jogos que não gostamos de recordar. Podem até ser marcos da história dos videojogos, sem dúvida, nem sempre pelos melhores motivos. Algumas produtoras são reconhecidas por incluir uma dificuldade exagerada, outras simplesmente não poliram suficientemente o jogo para facilitar a vida aos jogadores. E há ainda outros jogos que simplesmente não gostamos e que “embirramos”. Para todos eles, há um “lugar no nosso coração”.

Ghosts’n Goblins

Nenhuma lista de jogos difíceis jamais seria completa sem este jogo. Tudo neste jogo parece desenhado para torturar jogadores. Inimigos que surgem do nada, morte em apenas dois ataques sofridos, vidas limitadas em tempo e ainda nos obriga a obter uma arma única para derrotar o boss final que se não a tivermos, temos de começar novamente a jogar. E ainda vão ressuscitá-lo com um remake… nah, deixem estar.

Zelda II: The Adventure of Link

Há muita coisa que não funciona neste jogo. A pior das falhas é o alcance ridículo dos ataques de Link, obrigando-nos a chegar demasiado perto dos adversários. Podia ser apenas uma questão de perícia, só que o jogo também tem outras lacunas. Além de puzzles incrivelmente complicados, tem algumas traduções péssimas e um desnível de dificuldade que nos envia logo contra inimigos mais complicados nas primeiras horas de jogo. E não nos façam falar de Dark Link…

X-COM: UFO Defense

Não é tanto pela sua jogabilidade em si, mais pelo seu desafio latente da sua acção por turnos, pouco tolerante a erros. Os mais recentes XCOM são igualmente desafiantes, mas este foi e será para sempre um dos jogos mais difíceis que irão encontrar neste género. Especialmente lá mais para o fim da campanha, alguns encontros são simplesmente frustrantes, exigindo imensa estratégia que, por vezes, não temos paciência para criar. E quando os ETs ganham, falha toda a Humanidade.

Hotline Miami

Brutal, por vezes demais, cheio de violência gratuita e sem quaisquer tipo de desculpas. A jogabilidade retro vista de cima parece antever um jogo fácil mas desenganem-se. Este é um jogo intolerante, francamente injusto em alguns momentos e que não permite grande planeamento, apenas bastante destreza e alguma paciência. Uma vez mais, o aspecto de banda-desenhada é enganador, um claro contraste com o sangue no ecrã. Um só tiro bem dado mata-nos e temos de reiniciar tudo.

Contra

Nascido de uma era em que os jogos de arcada eram propositadamente difíceis para nos fazer gastar moedas nas máquinas, a dificuldade constante de Contra é capaz de ser a mais famosa dessa geração. Vagas de inimigos não são grande dificuldade, só um desafio. Mas, os bosses terríveis, o implacável temporizador e as quedas mortais são marcos lendários. Tudo para ultrapassar apenas com três vidas totais e morrendo com um só tiro. Venha o célebre Konami Code e talvez… talvez… terminem o jogo.

Getting Over It with Bennett Foddy

A ideia é simples, os controlos também. Só temos de elevar uma personagem ao topo de uma altíssima montanha, usando apenas um longo martelo que podemos rodar e ancorar nas escarpas. Por qualquer motivo, a personagem está dentro de um caldeirão e há alguém a narrar frases incrivelmente profundas. Continuamos a subir, isto é fácil, afinal. Mas, quando nos escapa aquela escarpa, o caldeirão desliza e… vamos parar ao fundo. Este é dos jogos mais irritantes de sempre, acreditem.

S.T.A.L.K.E.R.: Shadow of Chernobyl

Há “shooters” desafiantes e depois há S.T.A.L.K.E.R. É difícil explicar exactamente onde reside a sua dificuldade, se é no facto de morrermos facilmente com um só tiro dos meliantes ou uma “fateixa” dos monstros ou se é na sua eterna falta de orientação e explicações ao jogador. Este é um jogo rude, sem desculpas e que nos mata facilmente pela simples curiosidade. Simplesmente, não nos leva “ao colo”. De tantas vezes que o vão reiniciar, dirão: “porque é que eu insisto?“. Porque… CHEEKY BREEKY!

Ninja Gaiden

Desde a sua génese nos anos 80, Ninja Gaiden tem fama de difícil. A sua acção de passada rápida, por vezes, convida-nos a premir botões avulsamente. Contudo, este é um jogo de precisão, exigindo reflexos rápidos, especialmente a bloquear e contra-atacar. A sua componente mais difícil são os seus bosses intragáveis. Ironicamente, segundo o criador Tomonobu Itagaki, o jogo só se tornou marcadamente tão difícil depois dos primeiros testers acharem-no demasiado fácil. Do “8 ao 80”, portanto.

Cuphead

Não se deixem enganar pelo aspecto simpático da banda-desenhada. Esta é uma experiência de sadismo da produção, misturada com o masoquismo dos jogadores que, não só querem terminar o jogo, como ainda tentam a sorte nos modos mais difíceis. Há quem diga que é um jogo de destreza e, de facto, é preciso muita. Contudo, não há grande margem para erros e, na maior parte dos casos, a morte significa ter de reiniciar todo o nível. Pelo menos a banda-sonora é fantástica.

Dark Souls

Temos de ser sinceros, todos os Dark Souls e “Souls Like” vindos da From Software são receitas infalíveis de frustração para muitos jogadores. O desafio é, de facto, interessante para muitos, criando uma legião de fãs que se dedica a gozar com os menos persistentes, os tais que não se cansam de afirmar o quão difíceis são estes jogos. Digam o que disserem, cada Souls está “programado” para matar o jogador ao mínimo deslize. E não há nada mais frustrante que perder tudo e reiniciar o nível.

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