Top 10 – Personagens femininas em videojogos
Durante anos, qualquer herói do mundo do entretenimento, não apenas nos videojogos, era quase sempre masculino. Recentemente, porém, heroínas de vários calibres tomaram de assalto óptimas histórias. Este é o nosso Top 10 dessas icónicas personagens femininas em videojogos.
Convenhamos que nos dias de correm é bem mais comum termos uma mulher protagonista num jogo. Mesmo quando não era tão comum, tivemos óptimas construções de personagens femininas, como também tivemos óptimas personagens secundárias a assumir um protagonismo inquestionável. Figuras centrais ou “side-kicks”, todos temos as nossas mulheres preferidas em videojogos. Este nosso Top 10 pretende colocar em lista as senhoras que gostámos de acompanhar em aventuras diversas, não apenas como personagens principais, mas também como companheiras, sejam conotadas de heroínas ou de antagonistas.
Elizabeth (Bioshock: Infinite)
Inocente, aparentemente frágil, presa numa cidade demente que flutua no ar, é inevitável sermos impelidos a ajudá-la a fugir de Columbia em Bioshock: Infinite. Contudo, conforme vamos jogando, descobrimos a sua verdadeira personalidade e o seu poder de manipular os “rasgões” temporais, culminando numa enorme revelação lá mais para a frente. Não admira que sintamos tanta empatia por esta personagem. Afinal, não é todos os dias que descobrimos que temos uma filha tão espectacular.
Morrigan (Dragon Age)
A bruxa das terras selvagens é uma companheira incondicional do Warden na sua senda. Além de ter sempre uma palavra cáustica ou um feitiço pronto, Morrigan é também uma das “vozes da razão” dos companheiros. Dona de um poder impressionante, a sua personalidade faz de si uma figura equilibrada. Invariavelmente pendemos para ela nas opções românticas da história. Quem sabe um dos ingredientes do seu sucesso é a fantástica prestação da actriz Claudia Black que lhe dá voz.
Jill Valentine (Resident Evil)
Mais um caso sério de uma heroína destemida, Valentine é uma agente especial da mítica BSAA, ex-agente do departamento de polícia de Raccoon City e ex-soldado da Delta Force, ou seja, uma autêntica “bad ass”. Apareceu em vários jogos mas foi quando se sacrificou para salvar a sua equipa, sendo até alvo de lavagem cerebral mas ainda recuperando para salvar o dia, que se tornou um ícone. E no meio de tanto terror, ainda é capaz de fazer humor. O que mais temos de dizer?
Chloe Frazer (Uncharted)
Outra fantástica prestação da actriz Claudia Black, novamente tornando-a única. O que faz de Chloe tão memorável, não é bem que seja um interesse amoroso de Drake, porque aí Helena enche as medidas. É simplesmente uma química com todas as outras personagens, a sua determinação, o espírito rebelde e, por vezes o mistério, que só contribui para que se torne numa das nossas personagens preferidas. É um feito que se destaque tão bem numa série repleta de fortes personagens femininas.
Aloy (Horizon: Zero Dawn)
São raras as oportunidades em que acompanhamos a história de vida de uma personagem. Aloy tem uma infância difícil, obrigada a viver como uma refugiada, apenas porque o seu mundo não a compreende. Quando a história expande, porém, percebemos que é (só) a pessoa mais importante de sempre da Humanidade. Detentora de um poder sem precedentes, porém, prefere usá-lo, não para se vingar, mas para ajudar. O que faz dela um óptimo exemplo de heroína.
Liara T’Soni (Mass Effect)
Num jogo com uma fortíssima personagem central (que até pode ser feminina), era difícil que uma personagem secundária se destacasse. Mas esta Asari é bem mais que apenas uma mera companheira de aventura. Sagaz, lutadora, sempre com a melhor frase possível para motivar toda a gente, Liara é daquelas personagens que lutamos para agradar, porque simplesmente merece. E não, não tem nada a ver com o facto de ser um dos interesses amorosos de Shepard.
Ciri (The Witcher)
Desenganem-se se pensam que é Geralt de Rivia a principal figura desta franquia. O Witcher é o protagonista, sim, tendo a sua perspectiva dos enredos desta fantástica história… Mas, é Cirilla Fiona Elen Riannon quem mais nos interessa seguir, já que tem nas suas mãos os destinos de todos em Temeria. O seu sangue ancestral é tanto uma arma, como uma ameaça. Só a sua pureza de espírito e humanidade é que a distingue dos que a caçam pela pura sede de poder. Mas há sempre uma espada nas mãos!
Abby (The Last of Us)
Muitos diriam que Ellie é a estrela desta série. Até nem discordamos. Contudo, chegando ao final do segundo jogo, ficámos rendidos a esta personagem. Construída com raiva, cheia de vontade de reverter as suas injustiças, Abby “cresce” em nós. Começamos por desconfiar dela, depois odiamo-la mesmo… mas acabamos por sentir uma enorme empatia pela sua história perto do fim. O paralelo com Ellie é que a faz emergir, virando perspectivas e revirando o próprio sentido do enredo.
Cortana (Halo)
Além de John-117, esta Inteligência Artificial é, sem dúvida, a personagem mais interessante da série. A Bungie construiu uma figura inteligente, divertida e por vezes mais humana que muitos com que nos cruzamos. Mas, foi a 343 Industries que a fez inesquecível, ao ponto de causar uma comoção com os desenvolvimentos dos dois últimos jogos. A sua relação com Master Chief é simplesmente fantástica. Achamos mesmo que nunca mais a série será a mesma depois de partir (desculpa, “Weapon”).
Lara Croft (Tomb Raider)
Esta é a nossa melhor imagem da mulher aventureira e destemida, mas falível como todos os outros. Perspicaz, atlética e focada, a heroína de Tomb Raider nunca nos desapontou, tornando-se numa lendária salteadora de túmulos. Claro que nem sempre foi bem retratada, sendo muitas vezes vista como um símbolo algo sexista. É por isso mesmo que preferimos a Lara dos últimos tempos. É, sem dúvida, a personagem feminina mais icónica dos videojogos.
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