Análise: Cooler Master – CM Storm Devastator

O combo Devastator da Cooler Master, oferece um teclado e um rato a um preço simpático e competitivo. Ambos possuem retro-iluminação e algumas opções que são típicas destes periféricos dedicados a gaming, mas nada muito avançando, visto que ambos os produtos foram criados com a mentalidade de “Plug & Play” e portanto não existem softwares nem grandes opções de personalização.
Venham connosco e descubram o que há de melhor e pior neste modelo.

Primeiro convido-vos a assistir ao Unboxing deste combo, onde podem ver em detalhe alguns pormenores destes produtos.

 

Com o unboxing fora do caminho, comecemos pelo teclado. O seu design é simples, mas funcional. Possui teclas multimédia dedicadas, o que significa que não precisamos de carregar em teclas de funções secundárias (fn) para tarefas simples como fazer um Pause.

As teclas, tais como o modelo Octane, possuem um mecanismo proprietário da Cooler Master que lhes fornece um feedback normalmente presente nas teclas mecânicas, mesmo usando a clássica membrana. O que significa que é preciso muito pouca pressão para activar cada uma das teclas, tornando a escrita ou os reflexos a jogar muito rápidos.

Ao contrário do modelo superior, o Devastator não possui Anti-Ghosting, ficando-se apenas pela possibilidade de carregar em 5 teclas em simultâneo, a partir daí as teclas deixam de ser reconhecidas.

Para tornar a aparência mais apelativa, o teclado tem retro-iluminação em azul, não só por trás das teclas, mas também nas próprias letras. A única queixa que tenho, é que a luz está sempre desligada por defeito. Quando ligam o computador ou retiram do sleep terão sempre de ligar a luz com a ajuda da tecla “Scroll Lock“.

Em relação ao rato, o seu formato é mais ergonómico que o modelo Octane, mas em termos de sensibilidade, fica-se por um máximo de 2000 DPI. Possui também um botão responsável por trocar entre os três níveis de DPI disponíveis a qualquer momento.

Não obstante, o rato é muito leve e confortável, possui ainda dois botões adicionais na lateral esquerda, que permite um fácil acesso para o polegar, ideal para tarefas do quotidiano ou para atribuir atalhos nos jogos. As laterais têm um revestimento de borracha para impedir que o rato nos fuja das mãos nos momentos de vida ou de morte no mundo virtual.

Sempre que o rato estiver ligado ao vosso computador, as linhas que vão desde o centro até ao final que acendem com uma luz azul para condizer com o teclado, dando um design futurista ao rato. Se no teclado, a luz está por defeito desligada, aqui a luz está sempre ligada e não há qualquer controlo para a desligar.

Em termos de qualidade de contrução, o rato não nos parece tão durador como o teclado. O nosso scroll, por exemplo, começou a fazer um som agudo passado 2 semanas e tememos que deixe de funcionar brevemente.

A jogar, não senti diferença com o modelo Octane a não ser na sensibilidade. De resto, portou-se lindamente, usei-o em vários jogos e em superfícies diferentes. A conclusão que tiro é que é um rato capaz, não é o melhor, mas também não há mais para apontar a não ser a sua qualidade de construção.

Veredicto

Resumindo a minha experiência com o combo Devastator, tenho a dizer que me senti bem equipado para qualquer mundo (virtual) que entrasse. Este combo, composto pelo rato e teclado, pode ser adquirido por 30€ enquanto escrevo esta análise. É, sem qualquer dúvida, um valor apelativo tendo em conta que se tratam de dois periféricos dedicados para gaming. Não são perfeitos, mas considerando o seu valor é um produto que cumpre o seu objectivo.