Análise: Razer Diamondback Chroma
A Razer caminha para os seus 18 anos de existência e possui inúmeros produtos de referência. Quem segue a marca saberá que o Diamondback, lançado em 2004, foi um rato importante para a empresa, numa época em que ainda não se usava o termo “gaming mouse”. Até 2007 saíram mais dois modelos da série que caíram no esquecimento. Pelo menos até agora. Este novo modelo da linha Chroma ressuscita a série com o laser mais recente de 16000 DPI.
O Razer Diamonback Chroma distingue-se pelos seus longos botões e pela sua curvatura que na versão original era fora do normal. O design era arrojado para a sua altura, mas bastante funcional e rapidamente serviu de inspiração para outras empresas, tal como acontece hoje em dia com o seu outro rato, Razer Naga. A questão que se coloca agora é se o seu design é a prova de tempo. Será tão funcional como no dia que foi lançado?
Com a evolução da marca e a experiência adquirida ao longo de vários produtos e projectos, a Razer acabou por usar o que tem de melhor neste acessório. Novos materiais, novo laser 5G de 16000 DPI e claro, a capacidade de personalização de cores da tecnologia Chroma. O design, esse, mantém-se inalterado. O que tanto pode ser positivo… como negativo… Já explico.
O Diamondback é um rato ambidextro, os seus longos botões estão separados do seu corpo (ao contrário, por exemplo, do Razer DeathAdder) e possui dois botões em cada uma das laterais. Ideais para ataque melee ou lançar granadas, a acção destes botões, no entanto, fica por vossa conta. Por baixo desses botões laterais, existe uma borracha com textura para melhor aderência. O símbolo da Razer, presente na área onde assenta a palma da mão, brilha consoante a vossa cor e efeito escolhidos, tal como a roda de scroll e uma linha que cobre as laterais do rato.
Depois de algumas semanas de uso, deparei-me com alguns problemas. Nomeadamente a ausência de botões para controlar os DPI através do rato. Ao contrário do DeathAdder, que até tem um preço inferior, o Diamondback não tem botões específicos para tal e será necessário recorrer ao software Razer Synapse para alterar a sua sensibilidade.
Outro ponto que me deixou céptico, relaciona-se com a capacidade ambidextra e o clique não intencional nos botões do lado direito. Ao segurar o rato, foram várias a vezes que carreguei com o dedo mindinho, lançando granadas para o meio de companheiros ou fazendo a acção “Back” no browser de Internet. Neste caso, o problema é facilmente resolvido desligando por completo estes botões.
Quanto ao conforto, certos géneros de jogos funcionaram melhores que outros. Jogos mais calmos, como os de estratégia resultaram por não ter uma acção muito frenética. Já os FPS, notei que precisava de um rato mais cómodo, para os meus movimentos mais rápidos. O Diamondback é ergonómico, não me interpretem mal, mas quando comparado com outros modelos da Razer, não é o mais cómodo de usar devido ao seu design ambidextro.
Veredicto
O Diamondback é bonito, funcional e tem um laser muito eficiente. No entanto, existem melhores opções no mercado e da mesma marca, como o DeathAdder por exemplo. Tem algumas faltas de assinalar e o design ambidextro não é o ideal para jogos mais intensos. Contudo, não deixa de ser interessante ver a Razer a ressuscitar um dos seus produtos mais importantes e a dar-lhe a devida modernização. O seu preço e questões que levanto acima, porém, devem pesar no momento da compra.
- MarcaRazer
- ModeloDiamondback
- Lançamento2015
- PlataformasMac, PC
Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.
Mais sobre a nossa pontuação- Boa modernização do modelo
- Design continua bonito
- Laser de 16000 DPI
- Não indicado para jogos mais frenéticos
- Preço elevado tendo em conta os outros produtos da marca com mais funcionalidades