Análise: Skullcandy SLYR
A Skullcandy e a Astro fundiram-se em 2001 e, desde então, a Astro tem ficado encarregue dos produtos de gama alta, enquanto que a Skullcandy, que já conhecíamos, tem sob a sua responsabilidade produtos mais simpáticos para as carteiras, sem sacrificar muito a qualidade dos seus produtos. Uma boa prova dessa política de mercado são os novos SLYR.
Este modelo custa, enquanto escrevo esta análise, 79,99€ na FraggerZStuff e para um headset desta qualidade é um preço muito convidativo, face à sua grande qualidade.
Assim que tirei os auscultadores da caixa, fiquei impressionado com o seu peso e qualidade de construção e provou que o preço mais baixo nem sempre representa menos qualidade. O design é simples e têm o tamanho ideal para não passarmos vergonha quando os usamos. Também o microfone, apesar de ser fold-out, liga perfeitamente com o design quando está em repouso.
Ergonomicamente, os auscultadores quase que não se sentem quando estão postos, mas o tecido usado nos auscultadores provoca algum desconforto em longas horas de uso, devido ao excesso de calor que provoca. Contudo, o seu formato permite que a orelha encaixe na perfeição e torna tudo mais insonorizado.
É importante referir que os SLYR não causam nenhum incómodo para quem usa óculos, a almofada dos auscultadores é macia ao ponto de não forçar as hastes.
Para ligar às consolas, os SLYR possuem duas fichas analógicas (típicas fichas vermelhas e brancas) que ligam entre a vossa consola e o cabo que vai directo à televisão. Caso usem um cabo HDMI, as instruções incluídas nos auscultadores explicam como fazer para usar o som nos auscultadores. Não é a melhor solução para quem gosta de ter tudo digital, mas convém lembrar o baixo preço do produto.
O cabo normal, por sua vez, dá-nos a flexibilidade de ligar a qualquer dispositivo e para as consolas mais recentes é a melhor opção.
A qualidade de som é bastante boa e os auscultadores são apenas em estéreo. Mas, mais uma vez, é justificado pelo preço estipulado e não é nada que não surpreenda. Com os vários softwares disponíveis hoje em dia, é algo que é facilmente resolvido virtualizando o som e nem darão por falta do som surround.
O pequeno comando presente no cabo, permite controlar o volume, o microfone e ainda possui um botão na lateral que serve como equalizador com três opções: Bass, Precision e Supreme. Basicamente são todos para vários níveis de graves, sendo o Bass o ponto mais alto. Eu acabei por usar sempre “Precision” , algo que me permitiu ouvir mais detalhes nos jogos e manter algum bass, fórmula ideal para os jogos de acção.
Veredicto
O modelo SLYR da SkullCandy pode ser pequeno e mais barato que o normal, mas não falha na performance, nem no conforto. Certamente que o audiófilos podem conhecer melhores headsets para filmes e música mas estes vêm preparados para os jogos. O melhor de tudo é que são compatíveis com todas as consolas. O seu preço torna-os num excelente produto com grande equilíbrio entre qualidade e preço.
- MarcaSkullcandy
- ModeloSLYR
- Lançamento2014
- PlataformasMac, PC, PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One
Ainda não tem uma classificação por estamos a rever o nosso esquema de pontuações em análises mais antigas.
Mais sobre a nossa pontuação- Compatibilidade com consolas
- Design e ergonomia
- Preço
- Equalizador com 3 opções
- Fichas de som analógicas
- Tecido usado nos auscultadores