Até a Codemasters irá despedir funcionários

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Com dois óptimos jogos lançados recentemente, EA Sports F1 23 e EA Sports WRC, seria de esperar que a Codemasters, de todas as empresas Electronic Arts estivesse numa posição positiva. Não é bem assim, com despedimentos anunciados.

Em 2021 a EA adquiriu a Codie por uns módicos 1,2 mil milhões de dólares, garantindo para si uma das melhores produtoras de sempre no que toca ao desporto automóvel. Além dos jogos já mencionámos, a Codie já tinha lançado EA Sports F1 22 e ainda ajudou na produção de Need For Speed: Unbound em conjunto com a Criterion. Antes disto, infelizmente perdemos Project Cars, mas a aposta era de foco nas franquias mais populares, pelo que a perda foi consciente. Por tudo isto, pelo menos financeiramente, tudo parecia “correr sobre rodas”, desculpem a piada fácil.

Todavia, olhem bem para o calendário. 2023, o triste ano em que as empresas iniciaram a moda de despedir pessoas chamando a isso “restruturação”, ainda não terminou. Por isso, a Codemasters e a Electronic Arts confirmaram ao site IGN que decidiram despedir um número não revelado de funcionários para “atender às necessidades de evolução do negócio e às prioridades” das duas empresas.

A dada altura, só podemos interrogar se estes despedimentos são apenas feitos porque há um precedente. É sempre mais fácil despedir funcionários que cortar noutras despesas e é óbvio que se é uma tendência actual do mercado, é mais fácil “desculpar” as empresas. O grande problema desta vaga sem precedentes de despedimentos é que o mercado de trabalho está agora a ficar saturado de artistas e técnicos em busca de oportunidades e se as empresas encerram postos, escritórios e mesmo estúdios, a crise torna-se ainda maior.

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