Battlefield 2042 tem a pior recepção da franquia
A decisão de remover a campanha a solo foi apenas um tópico controverso. Os problemas crónicos de Battlefield 2042 são bem mais profundos. Apesar de uma recepção mais positiva da crítica, os fãs não perdoam os seus problemas.
Entre os vários problemas que os fãs se queixam, os que se relacionam com netcode e detecção de danos são dos mais assinalados, algo que também apontámos na nossa análise. Mas, há muitas outras queixas do design de mapas, balanceamento de armas e equipamento, modos de jogo em falta para jogar online e a teimosia da DICE com as classes fixas a persogens especialistas.
Por esse motivo, o jogo não teve grande recepção pelos fãs, com pontuações baixas em site de meta-avaliações. No site MetaCritic, o jogo leva 64% na versão Xbox, 68% na versão PlayStation e um pouco melhor no PC com 71%. Já no site OpenCritic, o jogo está num nível de apenas 67%.
Na franquia, a média geral nos jogos Battlefield esteve sempre acima dos 75% nos vários sites de meta-crítica. Inclusive o incompreendido Battlefield: Hardline, um dos jogos mais “descolados” do tema original, que mesmo assim atingiu os 73% na crítica geral. Até um dos “piorzinhos”, Battlefield Heroes, tem uma ligeiramente melhor cotação entre os fãs.
Não sendo um jogo perfeito, a DICE tem vindo a lançar actualizações, com duas menores já lançadas e uma de grande dimensão prevista até ao final do ano. Sempre que um novo jogo online é lançado, alguns bugs e problemas de jogabilidade surgem só quando o jogo começa a ser jogado de forma massiva. E convenhamos que nenhum Battlefield foi isento de problemas nos primeiros dias, alguns com questões que persistiram até meses depois do lançamento.
É, ainda assim, um sinal de alarme para a DICE e para a Electronic Arts. Depois de dois capítulos sólidos com Battlefield I e Battlefield V, este Battlefield 2042 não parece estar a reunir apreço entre os fãs. Esperamos que até ao final do ano as coisas se resolvam ou que, pelo menos, os maiores problemas sejam mitigados. É que, quanto a nós, o potencial está lá todo.
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