COO da Embracer deixa cargo em período difícil
Nas últimas semanas, temos visto o Embracer Group a contrair-se, resultando em vários despedimentos, encerramento e possível venda de estúdios, cancelamento de jogos e, agora, também, partidas de executivos.
Egil Strunke foi até à semana passada COO do grupo, basicamente o segundo na liderança da empresa, atrás do CEO Lars Wingefors. Contudo, Strunke informou que deixou o grupo, que chama de “fenómeno de empresa global”, manifestando tristeza por partir mas entusiasmado com “as oportunidades que estão adiante”, ou seja a sua própria empresa de jogos, a “Strunke Games”.
Apesar dos resultados recentes menos brilhantes e dos anúncios menos positivos, o ex-director está confiante que a Embracer dará a volta à crise, achando que o grupo sairá fortalecido pelas mudanças no mercado e que ainda terá “um futuro brilhante”. Claro que isto também poderá ser um “lavar de mãos” para alguém que já está com a atenção noutro lado.
Recordamos, porém, que este “futuro brilhante” poderá vir com um custo elevado para os despedidos da Gearbox, Crystal Dynamics, Volition, entre outros. Costuma-se dizer que o Capitão é “o último a abandonar o navio”. Contudo, nesta indústria já tivemos imensos casos recentes em que as coisas não são bem assim.
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