Director de Overwatch 2 releva crítica do jogo no Steam
Conforme demos conta, a recepção no Steam de Overwatch 2, que deveria ser uma apreciação de uma nova plataforma, tornou-se um pesadelo de crítica para a Blizzard. O seu director, porém, desvaloriza as meta-análises.
Todos sabemos que estas meta-análises são propensas a autênticas “campanhas” de promoção ou difamação, dependendo do “estado de espírito” do momento. Vários jogos sofrem o que vulgarmente se chama de “review-bombing”, criando análises negativas em catadupa como acto de protesto pelas mais diversas razões.
Para Aaron Keller, director de Overwatch 2, a actual avaliação de mais de 150 mil análises como “Extremamente Negativas” é exactamente isso, um protesto. Numa mensagem no blogue oficial, Keller explica que a estreia foi “review-bombed” motivada pelo “cancelamento de conteúdo PvE anunciado em 2019”, explicando que entende, mas que esse projecto era ambicioso e “a equipa não o podia entregar”.
Contudo, lendo sucintamente as tais meta-análises (saltando as mais profanas), parece que os jogadores reclamam mais a extinção do primeiro jogo para o integrar no segundo, a qualidade geral e a cadência de conteúdo comparando com o primeiro título e, claro, o bloqueio de personagens atrás de micro-transacções, itens de cosmética de custo elevado e o facto das novas missões de história serem pagas em separado, inclusive em separado do passe de época. Apenas umas poucas mencionam, de facto, o conteúdo cancelado.
Das duas, uma: Ou Keller leu selectivamente as respostas dos jogadores nas meta-análises ou nós é que temos um filtro mais restrito. Seja como for, Keller relativiza as análises negativas por deixar no ar que são é algo temporário e que vão apostar em melhorar o jogo no futuro, dando-lhe mais conteúdo. Resta saber se a audiência ainda está disposta a esperar e se isso chegará para atenuar os ânimos.
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