Disputa legal para resolver a origem de Ark: Survival Evolved

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A produtora Studio Wildcard está a braços com um processo judicial em volta do jogo Ark: Survival Evolved. Não, não tem nada a ver com a qualidade do jogo, ainda em Early Access/Preview e com lançamento previsto ainda este ano. Trata-se de uma discussão sobre a sua origem e uma alegada quebra de contrato.

Uma outra produtora, a Trendy Entertainment, responsável pela série Dungeon Defenders, colocou a Wildcard em tribunal com base nas alegações de quebra de contrato por um seu ex-funcionário, actualmente na produtora de Ark. Jeremy Stieglitz, ocupou o cargo de Game Designer na Trendy, até deixar a empresa em 2014. Nessa altura, teria aceite termos de rescisão que impediam-no de trabalhar na concorrência ou de aliciar ex-colegas da Trendy.

Acontece que a empresa acusa Stieglitz da quebra desse contrato, uma vez que desde a sua rescisão, “aliciou” os seus funcionários a trabalhar fora do estúdio e, alegadamente, ajudou a criar o que eventualmente viria a ser Ark: Survival Evolved.

 

A Studio Wildcard defende-se, indicando que Stieglitz não participou no processo criativo do jogo e nem sequer terá sido uma “figura chave” no seu conceito. A Trendy não aceitou esta reacção e partiu para a via legal, pedindo até uma providência cautelar sobre o jogo que, a ser aceite em tribunal, poderá não só parar a produção do título como removê-lo do Early Access do Steam e Preview da Xbox Live. Isto seria uma situação bastante grave, possivelmente dando lugar a outros problemas legais e pedidos de reembolso por quem já investiu no jogo.

Já em 2013 tanto a Trendy Entertainment como o próprio Jeremy Stieglitz estiveram envoltos em polémica após uma investigação do site Kotaku que revelou condições de trabalho desumanas na produção da sequela de Dungeon Defenders. A guerra entre a produtora e Jeremy não é novam, portanto. Mas agora afecta a Studio Wildcard e o futuro de um dos jogos mais famosos de sempre na plataforma Steam.

Seguem-se futuros desenvolvimentos que iremos acompanhar. Veremos quem tem razão nas alegações. Quem sofre com isto, pode muito bem ser um título que, se calhar com menos sucesso, não estaria alvo deste processo.

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