Estúdio de The Callisto Protocol despede dezenas

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Não se pode dizer que The Callisto Protocol tenha sido o sucesso desejado pela produtora Striking Distance ou pela editora Krafton. Despedimentos provocados por ajustes internos foram anunciados.

A ambição deste jogo foi evidente. Especialmente por causa da sua campanha de marketing bastante gráfica, que levou mesmo a tentativas de censura, o que só elevou o entusiasmo geral pelo género de terror em ambiente espacial, algo herdado da série Dead Space onde parte da equipa trabalhou.

Infelizmente, a recepção não foi a melhor, na maioria dos casos relacionada com um falta de polimento mas também pela fraqueza do conceito geral. Na nossa análise, dissemos que, “dados os muitos problemas técnicos e de conceito” e também “a sua dimensão curta e o final agridoce”, foi para nós “uma boa demonstração das capacidades de uma produtora que será capaz de fazer (muito) melhor.”

O interesse no jogo desvaneceu muito rapidamente, de tal forma que o DLC “Final Transmission” foi lançado sem grande alarido e a produção nem fez questão de nos fazer chegar a expansão para nossa análise. Dois meses depois, parece que realmente este DLC não fez grande diferença.

Os estúdios avançaram com o “lay off” (tecnicamente um despedimento sem vencimento) de 32 funcionários no seu staff de produção, algo que não foi prontamente anunciado pela direcção, mas que foi depois confirmado pela Krafton ao site IGN. Ao que parece, o estúdio quer “realinhar prioridades para posicionar melhor os projectos actuais e futuros para o sucesso”… seja lá o que isto quer dizer.

Já sabem como isto funciona. Uma produtora tem ambição, contrata para criar algo grande, não consegue atingir objectivos, despede para poupar dinheiro e reinvestir em projectos futuros com o dinheiro que não gasta.

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