Feita proposta de 10 anos de Call of Duty na PlayStation

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Depois da PlayStation declarar que uma proposta da Microsoft era “inadequada“, depois de Phil Spencer tentar acalmar os fãs do “lado azul”, parece que há um novo acordo pela série Call of Duty.

No âmbito da sua campanha para tentar viabilizar o negócio da compra da Activision, a Microsoft está empenhada em agradar a todos os que actualmente possuem alguma oposição. Por isso, de acordo com o jornal New York Times, a Microsoft terá apresentado uma proposta à Sony no que toca à franquia no centro da sua mais recente discórdia, Call of Duty.

De acordo com o jornal, início deste mês terá sido apresentada uma proposta de “compromisso” para garantir que Call of Duty se mantém nas consolas PlayStation “por 10 anos”. O artigo não especifica se a proposta envolve o actual “estado de graça” da PlayStation, com um histórico de bundles especiais (ver em baixo), conteúdo exclusivo e acesso antecipado nas Betas se manterá, apenas garante que o jogo não deixa esta plataforma na próxima década.

Bem melhor que o alegado contrato de três anos que a Sony considerou injusto, sem dúvida. Contudo, é preciso notar que o artigo afirma que isto foi proposto à Sony PlayStation mas não menciona se a gigante nipónica terá aceite ou rejeitado. Até à hora desta notícia, ao que parece, a SIE resolveu não comentar nem o artigo original, nem outras solicitações.

Será um negócio viável para as partes? A resposta é óbvia. Recordamos que só o mais recente Call of Duty bateu recordes de lucro, com Warzone 2.0 a chegar aos 25 milhões de jogadores registados. Sem dúvida a Sony não quer perder a franquia, agora que a rival a está a adquirir. Há muito dinheiro envolvido para os dois lados e ninguém quer ficar a perder.

Contudo, pode haver aqui um extremar de posições que pode resultar num impasse que ninguém pediu. Por um lado, a Sony pode só estar a dificultar a aquisição da Activision, pressionando a Microsoft a ceder melhores condições. Por outro, a própria Microsoft pode simplesmente desistir de negociar perante alguma posição inabalável da Sony.

Ultimamente, alguns sites de opinião têm avançado que, possivelmente, a Sony quer um acordo mais duradouro, falando-se mesmo de um possível desejo de um contrato “vitalício”. Só que Spencer já disse que usar expressões como “para sempre” num contrato é “ridículo”. Pelo que é possível que haja um fundo de verdade nesta história. Se assim for, sentem-se, porque isto ainda não acabou.

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