Hogwarts Legacy é (mesmo) um sucesso de vendas e popularidade
Há dias, demos conta de como Hogwarts Legacy rapidamente atingiu o topo das tabelas de preferências das comunidade, mesmo antes do lançamento. Agora que já estreou, confirma-se que é um êxito.
O que faz desta notícia algo extraordinário, é que este sucesso vence uma destrutiva onda de protestos e pedidos de boicote, protagonizada por comunidades e até sites de videojogos, numa autêntica campanha de depreciação em torno do jogo, alegadamente causada por comentários da autora J.K. Rowling.
Na nossa análise a um dos jogos que mais antecipámos para este ano, dissemos que Hogwarts Legacy fará “as delícias dos fãs de Harry Potter”, realizando as fantasias de quem sempre quis “viver neste castelo, aprender truques, evoluir como feiticeiro e ainda desvendar um enorme mistério, ao mesmo tempo que lutamos contra ameaças poderosas”.
E os fãs responderam da melhor forma, virtualmente ignorando os protestos e realmente comprando o jogo e disfrutando dele. Agora já foi lançado, como previsto, o pico de utilização no Steam atingiu uns impressionantes 879 mil jogadores simultâneos, ocupando o actual segundo lugar no top 100 e ainda se tornou no novo lançamento mais vendido da plataforma.
Noutros lados, ficámos a saber pela distribuidora nacional que o jogo é um dos títulos mais bem sucedidos do mercado em Portugal na actualidade. Alguns sites da especialidade colocam-no no topo das preferências da PlayStation e Xbox a nível mundial. E ainda não temos as versões PS4, Xbox One ou Switch para adicionar à popularidade.
Sem listas oficiais de vendas, acreditamos mesmo nestes dados, bastando olhar para a nossa própria lista de amigos nas consolas PlayStation 5 e Xbox Series X|S. De facto, também lá o jogo é um sucesso, tornando-o uma excelente indicação que a infame “cultura do cancelamento”, neste caso, não teve efeito. Se calhar, até ajudou nas vendas.
De modo algum queremos “desculpar” J. K. Rowling pelos seus comentários ou apoiar as suas ideias. Apenas achamos que os jogos e o entretenimento no geral não devem ser usados como plataformas de activismo. Assim sendo, não nos podemos rever em sites da especialidade, de opinião e análises de videojogos, que viraram “palcos” de protesto, quando não é essa a sua função, nem o jogo ou a sua produção sequer merecem toda a ira para lá virada. Felizmente, o sucesso do jogo confirma que os fãs concordam com esta visão.
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