Marcus Lehto “não tem nada positivo” para falar da Electronic Arts

September 21st, 2013 @ 17:46:50

Depois de fundar e extinguir um estúdio, Marcus Lehto abraçou um projecto que descreveu como “divisor”. Contudo, deixou esse outro projecto e o estúdio que tinha fundado com a Electronic Arts. Ao que parece, essa cisão não foi boa.

A Ridgeline Games foi fundada para trabalhar no futuro jogo Battlefield, criando o seu modo de carreira a solo. A produtora, porém, não durou nem dois anos e, uma vez mais, o produtor e co-criador da série Halo, abandonou tanto o projecto como o estúdio. Na altura, houve alguma especulação sobre a sua saída, especialmente porque a Electronic Arts está a passar por um período conturbado a nível interno. Pouco depois do anúncio da sua saída, a EA encerrou o estúdio por completo, entregando a produção do futuro jogo noutro dos seus estúdios interinos, a Criterion Games.

Finalmente, Lehto quebrou o silêncio em volta da sua saída. Embora não tenha realmente revelado os motivos da sua saída, explicou que esse silêncio foi motivado pelo facto de “não ter nada positivo para falar acerca da EA”, da sua partida e como tantos na sua equipa estão a sofrer com os cortes nesta indústria.

Embora seja reconhecido como um dos criadores mais conceituados desta indústria, acima de tudo porque trabalhou na criação da série Halo para a Bungie, Lehto tem vindo a protagonizar alguns episódios mais embaraçosos. O seu primeiro jogo independente, Disintegration, tinha potencial no conceito mas fez uma entrega falível. Mas, quando foi finalmente lançado ficou aquém do desejável. Pior, quando todos pensavam que a usa produtora o desenvolvesse em todo o seu potencial, o director simplesmente mandou a “toalha ao chão”. Esta situação com a Electronic Arts parece uma “continuação” desta atitude.

Comentários

Comentários