Novo Hotfix para batota em The Division, punição à vista

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Correu um pouco por toda a Internet uma forma muito fácil de cumprir a missão “Falcon Lost”, a nova missão Incursion em The Division. Tratava-se de uma batota que permitia terminar muito facilmente a missão sem grande esforço. A Ubisoft apressou-se a corrigir esta batota com uma nova hotfix. Só que a novela ainda não acabou.

Com esta hotfix foi corrigida também uma falta de recompensa semanal por cumprir a missão “Falcon Lost” e ficou resolvida a infame falha na Xbox One que levou muitas personagens a desaparecerem depois da actualização 1.1. Mas o principal objectivo da Ubisoft era claramente remover uma batota que estava a permitir a muitos cumprir a missão muito facilmente.

A batota original visava usar os escudos portáteis para passar paredes, um método algo simples que explorava uma falha na programação e animações da personagem. Se o jogador fizesse isto de uma determinada maneira, entrava na área de jogo sem que os adversários os alvejassem ou iniciasse vagas de inimigos, tornando os jogadores invulneráveis. Durante o fim de semana, a Ubisoft lançou uma nova correcção para remover este exploit por despoletar sempre as tais vagas de inimigos e remover a invulnerabilidade.

No entanto, corrigida uma batota, a comunidade apressou-se a procurar outra. E encontrou-a. A nova batota permite aos jogadores correrem para um determinado ponto no mapa em que “saem” fora da área de jogo, ficando assim, uma vez mais, invulneráveis. Depois bastará só lançar explosivos ao APC através de uma abertura.

Ora, quem se ri por último ri melhor e os batoteiros poderão ter os dias contados na sua vantagem injusta. Natchai Stappers, responsável pela Comunidade da Ubisoft veio aos fóruns oficiais deixar uma mensagem clara aos que usaram estes ou outros exploits: “Estamos a trabalhar numa correcção do exploit. Claro que é uma quebra no nosso código de conduta e a equipa está a pensar no pode fazer em termos de castigo para os que se aproveitaram”.

Claro que é discutível se a medida é justa. Afinal, os jogadores não inventaram o erro do uso do escudo, este já lá está na programação original do jogo e nunca foi corrigido. Não houve alteração de ficheiros ou adulteração da jogabilidade. É uma exploração de uma falha, mas esta não devia existir, na realidade. Há inúmeros erros de lógica que a produtora não está a tentar resolver (aparentemente), por exemplo, os de sincronização com os servidores, alguns desde o primeiro dia.

Por isso, diversos jogadores foram ao fórum oficial responder a Natchai, alguns apontando para a inépcia da produtora em lidar com hackers que, esses sim, adulteram o jogo para ter vantagem na Dark Zone contra outros jogadores. Outros apontam para a clara falta de testes iniciais pré-lançamento da produtora para evitar este tipo de exploits. E ainda outros argumentam estar a pagar para jogar e não fazer sentido ser alvo de medidas extremas, quando problema estará no mau código do jogo.

Independentemente da insatisfação, parece que a Ubisoft vai mesmo punir os transgressores, talvez com perda de itens, suspensões temporárias ou mesmo permanentes. Sobretudo para jogadores que não tiveram qualquer problema em elaborar vídeos explicativos e tutoriais sobre como explorar as falhas do jogo.

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