Produtora de Palword esclarece processo legal da Nintendo

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Embora seja público, o que está em causa no processo legal que a Nintendo e The Pokémon Company moveu contra a produtora de Palworld, a Japonesa Pocket Pair só agora foi esclarecido. A informação veio da própria produtora.

Caso não se recordem, desde que foi lançado que Palworld foi acusado de plágio aos monstros e lógicas do mundo de Pokémon. Claramente o jogo foi, pelo menos, inspirado na série da Nintendo com a empresa a manifestar desagrado bem cedo, mas só muito depois apresentou mesmo um mais que esperado processo legal contra a Pocket Pair a 18 de Setembro passado, com a acusação que Palworld “infringe múltiplas patentes de direitos”, detidos pela Nintendo e TPC.

Que patentes são essas, porém, não foi realmente esclarecido na altura. Contudo, a própria acusada Pocket Pair emitiu recentemente uma nota no seu site em que informa alguns detalhes da acusação. Ao todo, diz a nota, são três as patentes alegadamente infringidas, com os acusadores a pedir a providência cautelar e uma indemnização por “danos parciais causados entre as datas de apresentação dessas patentes e a data do processo judicial”.

As patentes em questão são registadas pela Nintendo, 7545191, 7493117 e 7528390, que aparentemente são relacionadas com as mecânicas clássicas de Pokémon. Pelo menos a primeira, diz o site Automaton é conhecida, será uma relacionada com apanhar os monstros de Pokémon por atirar um objecto, ficando o jogador com o dito monstro se for bem sucedido. Sim, é estranho patentear isto mas é assim o mundo das patentes, ficam a saber.

Se for judicialmente vencida pela Nintendo e TPC, poderá significar que o jogo fique privado de vendas, seja até removido das lojas digitais e que a Pocket Pair tenha mesmo de pagar uma indemnização choruda às acusadoras. O que também pode motivar o encerramento da produtora se for realmente algo grande. Do lado da Pocket Pair, é garantido que a empresa está a lutar pelos seus direitos, “avaliando a posição no caso através de procedimentos legais futuros”. 

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