Shuhei Yoshida anuncia saída da PlayStation ao fim de 31 anos
Para sempre ligado ao sucesso da Sony Interactive Entertainment, o lendário ex-director da SIE, actualmente encarregue das relações com produtores terceiros, Shuhei Yoshida anunciou a sua despedida da empresa.
Yoshida juntou-se à Sony Corporation em 1986, mais ligado ao negócio do PC. Contudo, ficou conhecido principalmente por ser um dos membros originais responsáveis pela estratégia da primeira PlayStation em 1993. Como já dissemos, em 2008 chegou ao cargo de director da, então, Sony Computer Entertainment Worldwide Studios (em 2016 trocaria o “Computer” por “Interactive”). No seu portfólio, conta com enormes êxitos que produziu executivamente, como Gran Turismo, por exemplo.
Actualmente, Yoshida já não era presidente da SIE desde 2019, deixando esse cargo para Hermen Hulst desde então. Ocupa um cargo na divisão Independent Developer Initiative, um grupo que visa dar suporte a produtores externos e independentes para novos projectos ambiciosos e inovadores. Será um cargo sem dúvida menos exigente e mais descontraído que liderar toda a empresa. Contudo, a sua experiência deverá ter ajudado a Sony em muitos momentos.
Contudo, numa nota pública, o executivo anunciou publicamente que irá despedir-se desta posição, deixando a SIE definitivamente a 15 de Janeiro de 2025. Para o ex-presidente, ao atingir 30 anos de casa pensou que “será a altura para seguir em frente”. Yoshida diz que “a empresa está em alta” e que adora tudo o que produz actualmente, entre consolas e jogos, mantendo-se entusiasmado pelo futuro da marca. Por isso, o executivo achou que “era o seu tempo”.
Lentamente, estamos a ver as caras mais conhecidas, os grandes visionários do passado a deixar esta indústria, pelos mais diversos motivos. Apesar de ser compreensível que a vida muda para todos, é sempre triste ouvirmos falar da partida ou mudança de alguns dos maiores. Yoshida é, sem dúvida, um deles. E quando vemos estas mentes brilhantes a deixarem de participar nas decisões e destinos das principais empresas, deixa-nos menos confiantes no seu futuro.
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