Suicide Squad terá “Battle Pass” e o fãs não aprovam

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Uma recente “fuga de informação” sugere que o próximo Suicide Squad: Kill the Justice League da Rocksteady Games e Warner Bros. poderá ter um “Battle Pass”. Os fãs não gostaram.

Numa era de “jogos como serviço”, é normal que alguns títulos apostem numa continuidade de conteúdo após lançamento. Além do valor pago pela compra do jogo, os jogadores poderão opcionalmente adquirir um passe de conteúdo adicional ao longo de uma época, dando assim uma justificação para uma contínua adição de novos elementos ao jogo e, claro, financiar um pouco mais o projecto.

Os “Battle Pass”, porém, vão um pouco mais além, oferecendo conteúdo adicional, geralmente dedicado aos modos online, em que os jogadores “compram” a época de conteúdo para obter itens exclusivos enquanto vão jogando. Este é o modelo mais usado em jogos “free-to-play” competitivos em que os jogadores são “obrigados” a pagar para fazer “carreira” nessa época, embora a base do jogo continue gratuita. O modelo de negócio depende do título e dos planos das produtoras.

Imagens alegadamente captadas em jogo foram partilhadas na obscura rede social 4Chan e parecem revelar que o próximo Suicide Squad terá também o seu “battle pass”. Além disso, foi também mostrada a opção para uma loja em jogo para adquirir itens adicionais, usando divisa própria, também ela disponível via micro-transacções com dinheiro real. Pelos motivos óbvios não vamos partilhar as imagens ou o link, até porque, na altura que tentarem aceder, a informação já terá sido removida.

É perfeitamente discutível se os “Battle Pass” são sempre bem sucedidos. Fazem parte de um plano de suporte a longo prazo que pode ou não funcionar em todas as franquias. Uma coisa é certa, são já muitos os jogos que os possuem. Mesmo havendo muita gente contra e a protestar, parece que não irão desaparecer tão depressa. E a Warner Bros. também quererá “beber desse poço”.

Só que os fãs não gostaram. No passado da produtora Rocksteady, a série Batman Arkham trouxe os seus itens adicionais de cosmética pagos em separado, nada de extraordinário. O que é novidade aqui é que o jogo está a ser pré-encomendado pelo valor normal de retalho (cerca de 70€) na sua versão standard e não é mencionado este “Battle Pass”, alegadamente comprado à parte.

Por outro lado, este não é um jogo competitivo (pelo menos nunca foi anunciado assim). Este formato de conteúdo adicional pago em continuidade não faz muito sentido, sendo assim. A não ser que a WB esteja a planear um modo de jogo online paralelo e ainda não o tenha anunciado. Se cobrar pela continuidade do conteúdo num jogo tecnicamente a solo, parece algo francamente desajustado.

Mas, essa é a palavra-chave: “parece”. Para já, tudo não passa de um rumor. O problema maior é que a produtora e a editora não têm falado muito deste jogo e este tipo de fugas de informação só servem para inflamar mais as opiniões mais negativas no vazio de informação oficial. Até à hora desta notícia a Warner Bros. não produziu qualquer reacção em relação a esta pretensa fuga de informação.

Infelizmente, o passado recente deste jogo tem sido de adiamentos, já para não falar de muitas incertezas quanto ao seu conceito. Por outro lado, o último título da DC pela WB Games não foi um sucesso. Há muitas dúvidas se a WB tem mão firme nesta marca. Fugas de informação como esta e a recente notícia da demissão dos directores da Rocksteady, não deixam no ar boas perspectivas.

Suicide Squad: Kill the Justice League será lançado num dia a anunciar nesta próxima Primavera para a PlayStation 5, Xbox Series X e PC.

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