Também a Bungie irá despedir funcionários
Nesta vaga sem fim à vista de despedimentos e restruturações, também a lendária produtora da série Destiny, uma empresa do grupo PlayStation, irá despedir funcionários. Nem a Bungie é imune à crise.
Com uma aquisição de 3.6 mil milhões de dólares pagos pela SIE, seria de esperar que a Bungie tivesse fundo de maneio para gerir o seu staff nestes tempos de crise. Entre as várias promessas, a Bungie esteve este tempo todo a produzir conteúdo para Destiny 2, a criar o seu próximo título Marathon e ainda a dar suporte interno a outros estúdios da Sony. O que correu mal? Não sabemos.
Segundo o jornalista Jason Schreier, o CEO da Bungie, Pete Parsons, informou os funcionários directamente visados de uma reunião global que teve lugar ontem. Essa reunião terá sido o momento do anúncio dos despedimentos. Não é conhecido o número total de despedidos, mas vários já se expressaram online a lamentar o sucedido. Parsons também se manifestou nas redes sociais, confirmando os despedimentos:
Today is a sad day at Bungie as we say goodbye to colleagues who have all made a significant impact on our studio. What these exceptional individuals have contributed to our games and Bungie culture has been enormous and will continue to be a part of Bungie long into the future.
— pete parsons (@pparsons) October 30, 2023
Como resultado destas alterações internas, os actuais projectos de desenvolvimento sofrerão um óbvio revés. A próxima expansão The Final Shape para Destiny 2, até agora prevista para Fevereiro, terá sido adiada para Junho do próximo ano (via Bloomberg). Também o recentemente anunciado Marathon terá sido igualmente adiado para 2025. Neste caso, porém, não há certezas, uma vez que o jogo não tinha uma data oficial de lançamento fixada.
Na passada semana, outro estúdio PlayStation, a produtora de Dreams e LittleBigPlanet, a Media Molecule, foi também afectada com despedimentos. A vaga de despedimentos já afectou dezenas de produtoras de todas as dimensões. A razão para tal será a conjectura económica e, claro, a busca por lucro, aliada a expansões gigantes, aquisições de estúdios e projectos megalómanos que depois se traduzem em restruturações dolorosas. O elo mais fraco, infelizmente, é sempre o mesmo.
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