Também a Riot despede, numa decisão “necessária”

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Seria de esperar que a produtora do enorme sucesso de popularidade League of Legends estivesse bem de saúde. Seguindo a tendência dos últimos meses, porém, a Riot Games também enfrenta reestruturações.

O estúdio confirmou em comunicado que, para já, 530 cargos a nível global foram extintos, representando 11% da força total laboral em todo o mundo. Basicamente, segundo a Riot, afectará as equipas que não estejam incluídas no desenvolvimento dos principais projectos, em League of Legends, Valorant, Teamfight Tactics e Wild Rift. Isto resultará, entre outras consequências, na redução da equipa de Legends of Runeterra e a extinção da divisão de publicação Riot Forge, que só chegou mesmo a lançar o spin-off Bandle Tale… que é normal que nem soubessem que existia.

No comunicado assinado pelos directores A. Dylan Jadeja (CEO) e Marc Merril (Co-Fundador e CPO), é explicado que a decisão foi evitada ao longo da história da produtora, mas que é “decisiva para o futuro da Riot”. Em 2011 a empresa foi adquirida pela Chinesa Tencent, pelo que essa restruturação poderia ser provocada por uma vontade da “casa-mãe”. Contudo, na mesma comunicação, os executivos asseguram que esta não é uma decisão “para agradar accionistas ou atingir números de ganhos, é uma necessidade”.

Segundo vários analistas, porém, a Riot Games não deverá ser a única empresa neste meio a dar continuidade à sombria tendência de 2023 de fazer restruturações, despedimentos e encerramento de estúdios. Segundo os especialistas, 2024 deverá ser ainda pior neste sentido, muito por causa da lentidão do mercado em recuperar o tempo e trabalho perdido durante a pandemia, agravada por uma conjectura económica decrescente e o poder de compra global para entretenimento tão reduzido.

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