Trailer de lançamento (tremido) para o Google Stadia
Lá porque não se estreia por cá, não quer dizer que o lançamento do Google Stadia ontem em países seleccionados não mereça destaque. Nem que seja porque o vídeo de lançamento é tão confuso ou porque os primeiros relatos não são os melhores.
Não somos mestres de marketing, mas um vídeo promocional convém… promover o produto. E para o fazer, precisa que explicar relativamente bem o que é. Não basta ser cheio de cores, ruidoso ou frenético… que é basicamente o que este vídeo de lançamento é.
https://youtu.be/Ry72b_fIKAk
Não querendo fazer o trabalho da Google (mas fazendo-o), o Google Stadia é um novo serviço de streaming de jogos “on demand”. Por uma mensalidade, temos acesso a um conjunto de jogos que, em teoria, ainda estamos para ver, podem ser jogados em qualquer lado e com qualquer PC ou dispositivo compatível, independentemente das suas capacidades. Segundo a própria Google, “se conseguem ver vídeos do Youtube, conseguem jogar no Stadia”. Palavras fortes.
Tanto Portugal como o Brasil, como já devem saber, não estão no lote de países contemplados no arranque deste serviço, nem tão pouco há alguma data prevista. Assim, não podemos comprovar a veracidade da promessa da Google. E este tipo de vídeos de lançamento, por mais que nos entretenham, também não fazem muito para nos convencer das qualidades de um serviço tão promissor.
Entretanto, os audazes (e sortudos) subscritores que vivam nalgum dos países de lançamento, gostarão de saber que dos 12 jogos inicialmente previstos, a Google adicionou à última hora mais 10 neste lançamento, alguns títulos que estavam previstos só lá mais para o final do ano. À lista original juntam-se, então, mais estes jogos (totalizando 22):
- Attack on Titan: Final Battle 2
- Farming Simulator 2019
- Final Fantasy XV
- Football Manager 2020
- Grid 2019
- Metro Exodus
- NBA 2K20
- Rage 2
- Trials Rising
- Wolfenstein: Youngblood
Até agora, nas poucas horas de vida do serviço lá fora (arrancou ontem), parece que as reacções têm sido mistas. Como era de prever, os primeiros instantes sofreram um pouco de falhas de ligação e oscilações de qualidade do serviço (pixelização e stutters, por exemplo). Também há informação de subscritores que não chegaram sequer a receber acesso e outras questões de autenticação mais ou menos graves.
Gostamos de pensar que estes países estão a ser cobaias e “beta testers” e que um dia o serviço chegue por cá com muitas arestas já limadas. Se é que alguma vez cá chegue. Esperamos que sim, obviamente.
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