Unity despede centenas e vai fechar metade dos escritórios
O motor gráfico Unity é já um dos grandes títulos na criação de videojogos modernos. Contudo, apesar da popularidade e de recentes investimentos de peso, é preciso ajustar a dimensão da empresa com a realidade.
De acordo com o Wall Street Journal, a companhia despediu recentemente 600 funcionários à volta do mundo, uma terceira leva de despedimentos desde o ano passado. Em Janeiro e Junho de 2022, a companhia já tinha despedido mais de 500 funcionários.
No mesmo artigo é dito que a intenção será encerrar cerca de metade dos escritórios a nível mundial nos próximos anos, de 58 para apenas 30. Não foi esclarecido se isso implica ainda mais despedimentos mas é provável que mais pessoas encontrem a porta de saída.
Não é que a Unity esteja a passar um mau bocado. O CEO John Riccitiello esclarece que estes ajustes visam reduzir os canais de gestão, aprimorando as operações e ainda aumentar o lucro. No fundo, diz o executivo, estão a “preparar um crescimento maior” para a empresa, claramente reduzindo custos operacionais para valorizar mais as receitas.
Desde 2004 que o Unity é o software de eleição para muitos projectos de videojogos, especialmente na comunidade Indie. A sua popularidade cresceu graças à sua acessibilidade e robustez mas também pela sua versatilidade de criar conteúdo para PC, consolas, mobile e realidade virtual. Além dos jogos, o Unity é também usado para cinema e outras aplicações.
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